O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

domingo, dezembro 27, 2009

LEMBRAR A HISTÓRIA NÃO CONTADA...


A História do mundo ocultou milhares de anos, de domínio social e religioso da Deusa.
Uma sociedade em que as mulheres tinham uma importância vital no campo intelectual e económico. Em que as mulheres eram juízes e magistrados.
Em que as sacerdotisas dos templos davam aos chefes indicações de ordem política e militar, segundo as leis do Céu…
Esse mundo foi devastado pelas invasões bárbaras e que continua a ser o nosso...
A Pré-História contada pelos homens foi um embuste terrível que tentou escamotear as provas evidentes de uma civilização anterior organizada e pacífica sob o culto da Deusa Mãe.

Nessa cultura:

“A Deusa personifica a unidade de todas as coisas. Ela dá ao seu povo tanto o alimento físico como o espiritual. Dá a vida e na morte mas ela envia os seus filhos para o seu seio cósmico. Ela simboliza a relação com a vida quer no seu lado generoso quer no seu lado destrutivo, ligada à natureza, não se preocupando com as guerras nem com as conquistas.

(…)


O culto da Deusa Mãe irriga um sistema de valores caracterizado pela ausência de violência, uma forma de igualdade e de cooperação entre homem e a mulher, uma ausência de hierarquias. Esta organização social em forma de círculo, teve lugar no mundo durante cerca de 10 a 20 mil anos de civilização sob a inspiração do princípio feminino.”*


La Femme Solaire (traduzido do francês)
De Paule Salomon

IN: http://rosaleonor.blogspot.com/2008/06/quando-deus-era-mulher.html

...fui copiar e republicar este pequeno texto e excertos à alta sacerdotisa...

http://sagrado-feminino.blogspot.com/

2 comentários:

Anónimo disse...

Belas palavras! Voltarei mais vezes, pra conhecer seu espaço. Bela alma.


Rodrigo - Brazil, Bahia

rosaleonor disse...

Obrigada Rodrigo!

Volte sempre!

Um abraço

rosa leonor