O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, fevereiro 16, 2011

TAOÍSMO E ALQUIMIA FEMININA


AS MULHERES NO ORIENTE ANTIGO...

"A China sempre gozou de uma profunda tradição Xamânica. Onde ela mais se desenvolveu foi no reino meridional de Chu. Nele, as mulheres desempenhavam um papel fundamental. Chamavam-se WU, ZHU ou LING, e rendiam culto ao invisível por meio de danças e de cantos. Convidavam os espíritos a baixar (jiang) até elas e mantinham com eles uma autêntica relação de amor. Nem toda a gente podia optar por se chamar Xamã :

"Na antiguidade...só se chamava xamã àquele ou àquela que tinha uma essência de vida própria e desenvovida e que fosse capaz de assegurar uma rectidão e grande sinceridade. O seu saber alcançava tanto o que está em cima como o que está em baixo. O fulgor da sua sabedoria iluminava tudo em seu redor e os seus ouvidos podiam ouvir tudo. Os espíritos celestes e terrestres entravam nela"

in TAOÍSMO E ALQUIMIA FEMININA de Catherine Despeux

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