O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, outubro 11, 2011

EM BUSCA DO SAGRADO FEMININO


 "A volta da Deusa não significa
o retorno às antigas religiões"

"Atualmente observa-se no mundo todo o ressurgimento dos valores e da busca do Sagrado Feminino, simbolizando a necessidade de uma cura profunda da psique individual e coletiva, levando a uma expansão da consciência para assegurar a renovação planetária no próximo milênio. A volta da Deusa não significa o retorno às antigas religiões; o que ela prenuncia é uma nova forma de validação dos valores femininos, uma nova cosmologia centrada na Terra, uma nova ética enraizada na conscientização e reconhecimento das tradições e mitos do passado, mas para nos reconectar com a energia amorosa e compassiva da Grande Mãe precisamos passar por mudanças profundas na nossa maneira de pensar e agir, abrindo mão do jogo de poder, competição, retaliação, vitimização e opressão (características do patriarcado) e desenvolver a tolerância, a solidariedade, a compreensão e apoio mútuo, ultrapassando as diferenças e as cisões dualistas, em busca da pacificação interna e externa, em um empenho global para honrar e preservar Gaia, a nossa Grande Mãe. "

FONTE: O anuário da Grande Mãe
Livro de Mirella Faur
Excerto retirado do sítio: chamadoamanhecer.zip.net

2 comentários:

betoquintas disse...

o grande problema nesse excessivo enfoque no sagrado feminino e na deusa é que acabamos nos esquecendo que há um sagrado masculino e um deus.
acabamos por nos tornar meras inversões do cristianismo e do Deus Cristão.

rosaleonor disse...

Meu amigo, em parte eu concordo consigo...e sei a que se refere. Mas na verdade este enfoque na deusa não senão teoria como o é o enfoque em deus o deus tradicional...tal como diz, mas a meu ver esse não é o problema...o problema com a deusa na mulher é a consciência do seu feminino sagrado na união das duas mulheres cindidas pelo patriarcado e enquanto essa união das duas mulheres divididas entre a santa e a puta, não feminino sagrado. Muita confusão acerca da "protituição" sagrada...gera a aceitação da prostituição em portanto a divisão das mulheres e não aponta apra a integração do ser mulher total...está a ver? Por isso nada muda no culto da da deusa tal como no culto de deus...e só quando a mulher tiver essa dimensão do sagrado em si baseada na união do seu ser poderá focar-se e dar lugar ao masculino sagrado...que não existe sem a deusa...nem a Mulher integrada.Está a ver a questão?
abraço rl