O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, dezembro 16, 2011

O AMOR DA MÃE SALVA...


E O AMOR DA MULHER TAMBÉM...

Capacidade para confiar, amar e resolver os conflitos com os entes queridos, começa na infância, bem mais cedo do que possamos julgar. É a mensagem retirada de uma revisão da literatura científica publicada no jornal Current Direction in Psychological Science da da American Psychological Association com o título The Impact of Early Interpersonal Experience on Adult Romantic Relationship Functioning.

Sobre este estudo, os seus autores, os psicólogos Jeffry A. Simpson, da Universidade de Minnesota colegas W. Andrew Collins e E. Jessica Salvatore, afirmam “Suas experiências interpessoais com sua mãe durante os primeiros 12 a 18 meses de vida prever o seu comportamento em relacionamentos românticos 20 anos depois", "Antes que você possa se lembrar, antes de você ter linguagem para descrevê-las, e de maneiras que você não está consciente, atitudes implícitas elaboram um código na sua mente” sobre as expetativas de merecer amor e afeição.

A boa notícia: "Se você pode descobrir o que os modelos antigos são e verbalizá-los", e se você se envolver com um parceiro amoroso e confiável, diz Simpson, "você pode ser capaz de rever seus modelos e calibrar seu comportamento de forma diferente. " Velhos padrões podem ser superados. Um bebê maltratado pode tornar-se leal. Uma criança mal-amada pode aprender a amar.
É uma mensagem de esperança, mas para conquistar esta felicidade é preciso perder o medo de enfrentar as suas dores, e aprender a dar valor a quem nos quer bem, digo eu.

Para saber mais Science Daily
Publicada por cristina simões
In http://incalculavel-imperfeicao.blogspot.com/

1 comentário:

Ná M. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.