O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, junho 17, 2013

A BELEZA FÍSICA




Ainda sobre a beleza física...há realmente mulheres com uma beleza imensa e que nem sempre é fácil de gerir pois são quase que à força catapultadas para ribaltas e palcos e nem sempre conseguem ou sabem ter essa "humildade"  em se aceitar e gerir essa beleza...tal como devia acontecer essa aceitação pela parte das mulheres menos belas...mas eu diria antes ou em vez de humildade/versus arrogância (inferioridade por ser feia ou convencimento e exibicionismo em ser bonita etc.) elas precisavam de ter essa consciência, sim A CONSCIÊNCIA da verdadeira mulher nelas e é por isso, porque falta essa Consciência da mulher integrada que é tão difícil a mulher envelhecer e ver que tudo o que é aparente é efémero...e que a mudança paulatina do corpo e da imagem é irreversível e bem real e a vida e o tempo não tem complacências com as modas ou o mercado em que a mulher se projecta.

O que eu menos suporto porém  é ver as mulheres que não são tão belas mascararem-se para o ser...e se esforçarem à força por serem como as outras e mutilarem os seus corpos para o conseguir ou usarem esses modelos e estereótipos em vez de honrar a sua própria realidade...o seu corpo verdadeiro e natural.
 

Conheço uma actriz fantástica que era uma mulher muito atraente e bela e que hoje é velha...e sei como a assedia a imagem do passado e essa projecção de si mesma...não sei se ela conseguiu aceitar até que ponto a velhice e a decrepitude do corpo, que é bem visível - sei que nunca fez nada para a alterar - mas sinto-lhe a dor e a nostalgia de ter perdido esse beleza...como se a mulher não tivesse mais nada a que se agarrar...o que por acaso não é bem o seu caso.

rlp

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