O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, junho 05, 2013

A CONSCIÊNCIA DE SI



SER MULHER INTEGRAL

Fico profundamente triste quando me apercebo de que a mulher que se busca muitas vezes confunde o seu poder pessoal e desejo de ser ela mesma, com o exercer esse poder como mulher seja a nível sexual seja a nível mediúnico e emocional ou até religioso sobre os outros e que isso é cultivado em grupos xamânicos ou wiccas...e outros, sem que ninguém se aperceba da diferença abissal entre ser Mulher integral, TER ESSA CONSCIÊNCIA DE SI ...e usar os seus dons e a intuição ao serviço dos interesses mais primários e do ego...
Sim, essas mulheres, agem tal como as prostitutas, e é errado falar em "prostitutas sagradas" porque o sagrado é incompatível com o comércio, e a confusão gerada por essa função sexual/iniciação das sacerdotisas da Deusa nada  tem  ou tinha a ver com que se acha e julga nos nossos dias. As sacerdotisas iniciavam os homens na sagrada arte de amar...mas as prostitutas podiam  usar o seus conhecimentos sexuais e o seu charme apenas para seduzir e prender os homens sem qualquer consciência do seu ser, nem da dimensão sagrada da sua sexualidade...Agiam de acordo com as suas manhas (artifícios) e aproveitavam-se da sexualidade para aprisionar e ter poder sobre os homens.

Assim, muitas mulheres hoje que se dizem na dita "via espiritual" seguem os seus "mestres e guias" e deixam-se usar ou usam os seus dons e capacidades para prender e seduzir quer homens quer outras mulheres através da lisonja e do culto da persona...apenas para se projectarem e satisfazerem os seus complexos e medos...
Essas mulheres estão muito longe da Integralidade da Deusa e do Caminho da Serpente...


rlp

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