O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, novembro 08, 2013

NÃO HÁ IGUALDADE DE "GÉNEROS", HÁ DIFERENÇA DE SEXOS...


“ A nossa sociedade pretende impor a imagem de homens e mulheres absolutamente iguais, indiferenciadas, intercambiáveis. Homens e mulheres, é a mesma coisa, não existe nenhuma diferença, e eles devem fazer a mesma coisa. É isto o que a sociedade tenta vender a toda a força e se você disser que não, (eu continuo a pensar que não é nada parecido, e não somente eu continuo a pensar que não é a mesma coisa, como  quero que não seja nada parecido porque  eu   penso que  isso  é o produto da civilização e eu refiro-me a  esta civilização), você passa por ser um odioso macho fascista etc.  -  Eric ZEMMOUR

 É esta ideia de igualdade, baseada na cultura e na psicanálise que gerou uma grande confusão de conceitos e de propósitos; esta ideia de que o homem e a mulher são iguais, que não existe nenhuma diferença entre eles e que devem fazer as mesmas coisas, como ir a guerra ser soldado ou ser promiscua a mulher, ter muitos homens como o homem tem o direito de muitas mulheres etc. é esta ideia absurda que  nós, as  Mulheres integrais, as  que temos consciência e a experiencia de que somos diferentes, muito diferentes dos  homens,  temos de combater com toda a nossa fúria uterina; sim devemos lutar com toda a força do Útero e dos Ovários que eles, machos  não têm, e que é esse  o dom e o “mistério” da Mulher essência,  que a sua ciência tenta diminuir tentando branquear o poder de dar a vida, que  nos responsabiliza de forma diferente e para além de Mães nós sermos as legítimas representantes de Gaia, a  Natureza e a Terra e temos de estar do seu lado e do lado dos filhos que não queremos que vão a Guerra ou sejam soldado ou destruam o Planeta. 

Nós Mulheres, nascidas mulheres, queremos manifestar a nossa natureza intrínseca, nós queremos ser unas e manifestar o poder do nosso coração, o poder do amor e da paz. Nós, Mulheres Conscientes de si, e  da inteireza do nosso ser: corpo sexo alma e espírito – cientes dessa integralidade, não mais a santa e a puta, a esposa e a concubina ou hetaira, nós sabemos da diferença profunda que existe, do que é a força do macho e a força da fêmea – e por mais que se complementem elas são diferentes, opostas e complementares – nós acima de tudo queremos Paz…essencialmente Paz…e o resto vem por acréscimo!

A mim não me vão chamar “odioso macho fascista”, mas vão-me chamar retrógrada e conservadora…mas pouco me importa, pois é esta confusão de sexos e funções – e eu não estou a defender que a mulher deva voltar para o lar…tomar conta dos filhos e cozinhar para o homem! –  é o que leva mais uma vez à grande alienação da mulher e ao branqueamento da sua História – por contar  e da sua Natureza ontológica.  

Esta teoria do género que leva às mais fantásticas ou fantasmáticas  elucubrações do que é o ser humano, com  as suas transsexualidades e "transgéneros", esta sociedade patológica focada no ânus e no falo, ao definir socialmente, a partir do efeito perverso das sociedades de dominação patriarcal e de controlo do ser humano, nomeadamente da mulher - colonizada há séculos pelo Homem -  ao dizerem que os homens são iguais às mulheres   e vice-versa, querem,   mais uma vez na história desta Humanidade, negar e anular a Verdadeira Mulher…a Mulher ctónica, a mulher ancestral, a Bruxa e a Megera, a Mulher com garras , selvagem, aquela mulher que eles há séculos destruíram e continuam a querer anular nas suas teorias sociais e psicológicas, nas suas psicanálises etc. servidos por mulheres/animus/machas que nada têm de feminino e muito menos de Sagrado…usam a sua mente especulativa e racional em detrimento da sua emoção/sentimento e coração, desprezam a sua intuição e percepção extra-sensorial para se entregarem a especulações mentais e intelectuais sobre a natureza social das mulheres que “não nascem mulheres, mas se tornam mulheres” e dos seres humanos homens que sofrem directamente a sua castração da falta de uma Mãe protectora e amorosa, para terem uma mãe autoritária e castradora, e que entretanto e à custa de tantas aberrações, esta “civilização” anómala e injusta que criou monstros, e converteu os seres humanos em animais racionais e lógicos, em máquinas de sexo, em sub-produtos humanos que só  se reproduzem, “produzem, consomem e morrem”…optando por fazer  operações plásticas ou estéticas para corresponderem a essas imagens estereotipadas de mulheres travestis e putas que tem na cabeça, uns e outros,  em que tudo vale, não o tirar olhos…da sua bíblia, mas tirar pénis ou por pénis, por seios ou  tirar seios, tirar ovários ou tirar o útero  …onde reside a verdadeira força e identidade da mulher e a sua Palavra…
Chamem-me à vontade o que quiserem…e dêem Prémios às dondocas estúpidas, do Sei Lá, que escrevem literatura de Bordel em que todos/as são máquinas de sexo, e às cientistas e escritoras que difundem a maior miséria sobre este caos do ser ou Não ser Mulher…onde a mulher se perdeu…e ainda se busca…

Rosa Leonor pedro

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