O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

domingo, junho 19, 2016

Lua Cheia



AMANHÃ


Solstício de Verão (20 de Junho às 22.34)


"Coincidindo com a Lua Cheia (20 de Junho às 12.02), facto que já não ocorria há 70 anos, será certamente um início de ciclo, onde a luz se manifestará em abundância, iluminando e trazendo mais consciência às nossas vidas"
...
"Ao longo de um ano, o sol passa por quatro pontos cardeais chamados solstícios e equinócios, e cada um marca o início de uma estação. Estes quatro pontos cardeais são como nós de forças cósmicas e, nesses períodos, há novas energias que se derramam no universo"
Eles são os rituais mais ancestrais e simbólicos, comemorados por todo o planeta Terra.
As quatro estações representam o ciclo eterno das transformações, em que o fim representa o começo. As quatro etapas evolutivas da jornada da alma em direcção à luz, até à libertação definitiva de todas as limitações humanas.
O Solstício de Verão coincidindo com o dia mais longo, no hemisfério norte, representa o início dum Novo Ciclo de Vida e de Luz, bem como a entrada do Sol no signo de Caranguejo.
Solstício do latim significa suster ou parar o Sol; O Sol imóvel. O Sol entendido não como uma estrela, mas como o Logos Solar, a Fonte espiritual de tudo o que ocorre no planeta. O reconhecimento de que somos matéria e Essência; templos vivos habitados pelo divino.
Um momento que requer mais objectividade, quietude, gratidão para com o nosso maravilhoso Planeta, com quem partilhamos a abundância, a fertilidade e a Vida.
Uma oportunidade de consciencializar velhos padrões nas nossas vidas, de deixar velhas ligações emocionais, livrar de crenças e convicções obsoletas, e de libertar forças escuras do nosso interior, a fim de integrarmos o equilíbrio e a harmonia.
Podemos começar a fazer a lista do que queremos deixar, para a pudermos queimar no caldeirão.
(...).
Julia Brimbela

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