O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, junho 02, 2016

rosa minha






"Se parece que a ausência a minha chama altera, falso o meu coração ah nunca, nunca digas, que eu tanto separar-me de mim mesmo pudera como desta minh'alma que no teu peito abrigas. A essa minha casa de amor, se desvairei, regresso novamente, tal como algum viajante, e chego tão a tempo - nem do tempo mudei - que eu próprio a minhas nódoas trarei água bastante. Nem creias nunca ainda que no meu ser reinasse toda a fraqueza humana que os sentidos provoca que assim tão sem sentido meu sangue se aviltasse e todo o bem que és tu por nada eu desse em troca: Que no vasto universo já nada hoje saúdo, salvo tu, rosa minha, que nele és o meu tudo." -

William Shakespeare

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