O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, junho 06, 2017

AS RELAÇÕES HUMANAS

O MODO COM REAGIMOS...

" ...as relações proporcionam-nos as maiores oportunidades de crescimento e de aprendizagem e o maior potencial de sofrimento psicológico e , portanto, de actuação defensiva ou de retaliação, ferindo os outros e lesando-nos a nível da alma. O modo como reagimos é importante. Não podemos tratar a outra pessoa com mesquinhez sem que esse sentimento não se cole a nós; não podemos reagir generosamente sem expandir o coração e enriquecer a alma.
É um risco ser autêntico e abdicar da persona, da armadura e das defesas, mas é uma perda não assumir esse risco, sem o qual a intimidade se torna impossível.
Se nos escondemos por trás dos portões a nível emocional , pensando que isso nos porá a salvo, a única certeza é que a decisão nos manterá isolados , numa caixa por nós fabricada. "



Jean Shinoda Bolen

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