Vivemos entre a Terra e o Céu…no meio de tudo o que existe o Ser Humano vive permanentemente em dualidade…sempre dividido entre o belo e o feio entre o bom e o mau…entre a saúde e a doença…o branco e o negro... a Luz e as trevas...
Muitas vezes olhamos o Céu, as estrelas e a Lua, ou o esplendor do Sol que apontam para o imenso e vasto Universo que nos rodeia e ficamos paralisados pela beleza de tudo e o quanto desconhecemos desse universo e da vida que pulsa e nos faz vibrar com tanta coisa bela e que está dentro de nós mesmos, embora olhemos mais para a nossa miséria e desgraças sem ver que a grandeza que está em cima também está em baixo e principalmente dentro de nós… assim como as árvores e os campos, as flores e os rios e os pássaros…
Quantas vezes não fico extasiada com a beleza de qualquer coisa simples e frágil, como sou tocada no mais profundo de mim mesma por um poema sublime, por um sorriso inesperado ou um olhar verdadeiro, humano, e depois, de repente, vem uma revolta pela dor do mundo, um inconformismo enorme perante as coisas feias, os horrores que se passam à nossa volta, a mentira dos homens, a morte e violação das mulheres e crianças, todas as formas de abuso sobre o ser humano, tudo o que grassa ao cimo da terra e nego-me a acreditar que existe A verdade e A Justiça…e menos ainda um Deus ou uma Mãe…
E esquecemo-nos de como tudo pode depender do nosso olhar…como tudo depende do que realmente queremos ver…
Mas depois compreendo…o mundo é feito desta estranha mistura, sempre foi feito dessa enorme beleza e desses horrores todos que são as guerras e o ódio da raça; e vejo que são os homens a peste e a disseminam e percebo que a saída, talvez a única é individual e que a utopia é e sempre foi querer e lutar por um mundo igual…
Tantas ideias sobre o amor mas tão pouco amor…tantas ideias sobre cura e tanta doença…doenças do ego que se serve inclusive da ideia da cura e de deus para manipular ou sobrevalorizar-se impondo-se aos outros como médiuns, canais ou terapeutas, como curadores…gente que vive à custa das doenças dos outros…
Não, enquanto esse Amor não for uma realidade dentro de nós, uma constante vibratória, sensível aos olhos e ao coração, uma consciência do nosso Ser para lá dessa dualidade, nós estamos todos doentes e não podemos curar ninguém…
Só alguém que esteja acima dessa dualidade, que não oscile e mantenha o seu centro, que tenha percorrido o Caminho e saiba para onde vai nos pode conduzir e curar. Porque só o Amor verdadeiro cura todas as feridas. Falo de um Mestre vivo que nos revele o nosso mestre interior… (talvez aquele que nos revele o nosso Anjo...) aquele que nunca nos abandona…nem na vida nem na morte…
…
(Seria difícil enxergar isto tudo se eu não tivesse alguém que me ajudasse a olhar para dentro de mim mesma e ver que a beleza que está dentro de mim, que começa aí...e está dentro de cada ser e que eu também a posso ver em tudo à minha volta à Luz de uma Visão singular e deixar de olhara só um lado das coisas ou o outro, nesta eterna confusão que é a nossa realidade dual…
Sim alguém que me ajuda a centrar…alguém que me fala do óbvio e não do complexo e absurdo que tudo parece às vezes e sobretudo inacessível e invisível…e fá-lo de Graça!)
Mas depois compreendo…o mundo é feito desta estranha mistura, sempre foi feito dessa enorme beleza e desses horrores todos que são as guerras e o ódio da raça; e vejo que são os homens a peste e a disseminam e percebo que a saída, talvez a única é individual e que a utopia é e sempre foi querer e lutar por um mundo igual…
Tantas ideias sobre o amor mas tão pouco amor…tantas ideias sobre cura e tanta doença…doenças do ego que se serve inclusive da ideia da cura e de deus para manipular ou sobrevalorizar-se impondo-se aos outros como médiuns, canais ou terapeutas, como curadores…gente que vive à custa das doenças dos outros…
Não, enquanto esse Amor não for uma realidade dentro de nós, uma constante vibratória, sensível aos olhos e ao coração, uma consciência do nosso Ser para lá dessa dualidade, nós estamos todos doentes e não podemos curar ninguém…
Só alguém que esteja acima dessa dualidade, que não oscile e mantenha o seu centro, que tenha percorrido o Caminho e saiba para onde vai nos pode conduzir e curar. Porque só o Amor verdadeiro cura todas as feridas. Falo de um Mestre vivo que nos revele o nosso mestre interior… (talvez aquele que nos revele o nosso Anjo...) aquele que nunca nos abandona…nem na vida nem na morte…
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(Seria difícil enxergar isto tudo se eu não tivesse alguém que me ajudasse a olhar para dentro de mim mesma e ver que a beleza que está dentro de mim, que começa aí...e está dentro de cada ser e que eu também a posso ver em tudo à minha volta à Luz de uma Visão singular e deixar de olhara só um lado das coisas ou o outro, nesta eterna confusão que é a nossa realidade dual…
Sim alguém que me ajuda a centrar…alguém que me fala do óbvio e não do complexo e absurdo que tudo parece às vezes e sobretudo inacessível e invisível…e fá-lo de Graça!)
Rosa Leonor Pedro 2015 (republicando)
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