A Vida na meia-idade
Já não estou à espera de uma ocasião especial; queimo as melhores velas em dias normais.
Já não estou à espera que a casa seja limpa; eu encho-a de pessoas que entendem que até o pó é Sagrado.
Já não estou à espera que todos me compreendam, esse não é o sua papel....
Já não estou à espera de crianças perfeitas. Os meus filhos têm os seus próprios nomes que ardem tão intensamente como qualquer estrela.
Já não estou à espera que de dar o outro passo e cair, já o dei e cai, e sobrevivi.
Já não estou à espera do tempo certo; o tempo é sempre agora.
Não estou mais à espera do companheiro que me vai completar; estou grata por eu ser tão calorosa e terna.
Já não estou à espera de um momento calmo; o meu coração fica em paz sempre que o chamo.
Já não estou à espera que o mundo esteja em paz, eu alcanço e respiro a paz dentro e fora de mim.
Já não estou à espera de fazer algo grande, basta-me estar desperta e carregar o meu grão de areia, isso é suficiente.
Já não estou à espera de ser reconhecida, sei que danço num círculo sagrado.
Já não estou à espera de Perdão.
Eu acredito, eu Acredito.
Autor: Mary Anne Perrone
Irmandade de mulheres selvagens
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