O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

domingo, julho 30, 2017

um falso eu



AS MASCARAS


"A técnica das técnicas: representar uma personagem. Todos nós o fazemos de vez em quando, por razões diversas, improvisadas no momento ou quando já desistimos de acreditar que vale a pena o contacto emocional genuíno com aquela pessoa, ou naquela situação. Defendemo-nos.
Alguns de nós excedem-se, contudo, no uso destas máscaras que com o tempo, por cobardia ou contingências da vida, fortificam-se e anulam o nosso verdadeiro eu.
É esta técnica do falso eu que contribui para explicar os casos em que na intimidade da família se possa comportar de determinado modo, e fora de casa se possa ser o seu oposto, ou um outro diferente.
Creio ser também a preferida das personalidades narcísicas, que pela manipulação, fazem a sua vítima acreditar que entre os dois há afinidades e cumplicidades - representam um papel - , mas que abandonam esta máscara passada aquela fase da sedução, dando lugar ao verdadeiro eu.

"São características esquizoides: uma atitude de omnipotência; uma atitude de isolamento e desinteresse; uma preocupação pela realidade interior."


ESTAMOS NO REINO DOS PSICOPATAS...

"Conheça-se a si próprio. Os psicopatas são hábeis em detetar e em explorar cruelmente os pontos fracos da outra pessoa; conseguem descobrir os botões que devem apertar. A melhor defesa é entender os pontos fracos e ser extremamente cauteloso com qualquer um que concentre a atenção em si próprio. Julgue essas pessoas de um modo mais crítico do que você faria com outras menos interessadas em suas vulnerabilidades ou menos atentas a elas."  Dr. Robert Hare


- E não esquecer que os move, o desprezo e a dissimulação (ocultada pela sedução...)


in incalculável imperfeição - por cristina simões

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