O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, abril 02, 2018

A MENTALIDADE MASCULINA


"as santas como a minha mãe e as outras..."

“Aquelas que não dão sinais de amor devem estar a escondê-lo, mantê-lo reservado. Ao invés, aquelas que querem dar amor não podem valer nada – senão iriam certamente escondê-lo como um tesouro” - Arno Gruen, A Traição do Eu

Uma visão do mundo feminino típica de uma certa mentalidade masculina – o medo de ser enganado - e a divisão do mundo: "as santas como a minha mãe e as outras..." Acautela-te com as mulheres, deve ser o aviso. Se Arno Gruen está certo, é muito triste saber que os homens que assim pensam, descobrem tarde que estas mulheres, "as com ar de santas" podem não ter nada para dar.

Faz lembrar a fábula de Fredo “ A velha, a rapariga e o homem”, em que este era disputado pelas duas, que pretendiam parecer iguais a ele, na idade. Na sedução, acarinhavam-lhe os cabelos. O resultado repentino foi a calvície, porque a rapariga arrancou-lhe os cabelos brancos, e a velha, os pretos. Moral desta história: o cuidado com as mulheres nunca é pouco.

É possível que exista uma versão feminina, do mesmo - cuidado com os homens!


IN INCALCULÁVEL IMPERFEIÇÃO - por Cristina simões

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