A propósito das mulheres e o seu medo do pecado e a conta do castigo e julgamento e perseguições que sofreram durante milénios, é ainda à conta desse medo e dessa culpa inconsciente que defenderem ainda os padres ou as altas figuras da Igreja, como o Papa que muitas reverenciam. São mulheres presas no medo, demasiado cobardes para serem capazes de encarar esse desprezo com que foram secularmente tratadas porque tem inculcado ainda esse sentimento de pecado e de culpa nelas o que faz com que sejam mal tratadas e submetidas as maiores violências mas mesmo assim elas perseguem na fé estes "santos" e alimentam a Igreja que as diminui e as trata de impuras e prostitutas…mesmo as mulheres mais jovens e modernas, que se acham "emancipadas" elas...dizem que é "respeito", mas sinto que é só medo...medo do Inquisidor que a queimou nas fogueiras...
E como disse e bem uma amiga "Acho desolador que uma mulher tenha alguma esperança em quem está à cabeça de uma editora que continua a vender um livro onde a primeira mulher é culpada da queda da humanidade e do êxodo do Jardim do Éden, e que até ao momento é estigmatizada pelo facto de nascer mulher. Onde o conhecimento é sinónimo de pecado, e o inferno eterno é reservado à mãe que aborta, enquanto que o homem que oferece o filho em sacrifício a deus é o fundador do monoteísmo hebraico que lançou os parâmetros para mergulhar a Europa e o Mundo no maior retrocesso cultural.
Mas compreendo, claro, que ninguém tenha de ser agarrada, puxada ou tocada contra a sua vontade e que há uma diferença entre a defesa e a agressão. Tudo seria menos excessivo se não existissem essas diferenças estabelecidas por uma auto-proclamada hierarquia divina em que as mulheres são o elo mais fraco." * Ananda K. Lila
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