O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, julho 30, 2021

UMA HISTÓRIA QUE SE REPETE...



Por Dr. Ricardo Graça


Antes da pandemia, Portugal era um mero exercício de politica e escravidão. A liberdade humana passou a estar dependente do dinheiro.
O amor já tinha sido morto e a amizade ia pelo mesmo caminho. O sexo tinha sido banalizado e usado como moeda de troca. As pessoas viviam para pagar contas e sobreviver. Não existia respeito algum, nem valores. Quem os apregoasse era um lunático que tinha parado no tempo. A hipocrisia e o socialmente correcto tornaram-se formas de viver na sociedade. O parecer, valia mais que o ser. Existiam os espertos que eram, os que faziam tudo por dinheiro e os burros que eram os restantes. Ia-se para a política para se ter tacho. As crianças e adolescentes viviam em torno de um telemóvel e de um computador. Os pais despachavam-nas sempre que podiam, porque davam muito trabalho a aturar. Os idosos eram largados em lares sem quaisquer condições, esperando ali a morte. Ou então, aguardavam nos bancos do jardim que a morte viesse um dia. As famílias eram desunidas e até lutavam no seu próprio seio. Existia, cada vez mais, corrupção, ilegalidade e abusos de todo o género. Já se vivia num cenário pré-apocalíptico e ninguém fazia nada. Ano após ano, tudo piorava. No entanto, sempre acreditei que assim seria até à progressiva destruição de todos. Seria óbvio que, o caos fosse cada vez mais progressivo até que fosse o fim de todos.
 
Mas não, foi lançado este plano mundial com o pretexto de uma pandemia. Assim, eles próprios romperam com o próprio sistema social errático e completamente a seu favor. Estavam com pressa. Porque será? Embora este plano seja muito pensado, a meu ver, foi mal planeado. Porque está acente em estratégias absurdas e com um grau de previsibilidade enorme. A velocidade deles tem o embalo hipnótico das massas como aliado, mas tem a mediocridade como defeito (total!). Diz a sabedoria que, depressa e bem não faz ninguém. Outro problema deles, é o plano ser mundial (sim, parecem ter mais força ao ser mundial), mas como se pode executar um plano mundial entre os costumes próprios de um povo? E na dimensão nacional concreta de um país? No clima e hábitos particulares, até das próprias regiões de um país? Encerro este longo pensamento, com uma simples reflexão: Sabem porque os Nazis perderam a guerra? Quais foram os erros deles? Pois, a história irá repetir-se novamente. Não tenham dúvidas disso! Mesmo que Vos pareça que, eles têm tudo ganho... Para caírem, só dependerá de tempo e até se estão a aguentar bem. Eles irão fazer o que sabem e nada mais que isso. O que sabem, é muito pouco para o que querem. Aliás, já era pouco, por isso eles já estavam mal. Por isso necessitaram de fazer isto e criar uma situação extrema. Obviamente que, numa situação extrema destas (será cada vez mais), os alicerces vão cair e um novo mundo surgirá. Um novo mundo será construído e nele estes vão deixar de existir.


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