Hoje deixo-vos uma ideia da Mulher Consagrada...
Todos os dias podemos trabalhar em nós a consciência de uma Mulher Terrena - o que seja essa Mulher plena que tem ressonância com essa Mulher sagrada e interna e que não só dá vida como é a expressão dessa centelha de amor que a habita...
Vemos essa mulher dita divina usualmente retratada e esculpida em seráficas e castas imagens de santas mulheres...nossas senhoras, virgens imaculadas...sem pecado! A grande referência católica da virgem sem pecado, e assim, Mães sem pecado...mulheres sem sexo, mulheres sem desejo...mulheres sem vísceras sem sangue, sem garra... e sem voz!
E assim convivemos há séculos com essa mulher santa...e divina de um lado e por outro, a mulher pecadora e terrena condenada pela Igreja perseguida pelos padres, a mulher que carrega a culpa atávica e inconsciente do sexo, acusada de infiel e adultera, que gera filhos na carne...filhos que a rasgam...filhos que a caluniam, homens que as violam e matam...em nome do pecado e da santa Virgem Mãe...
Contudo não vemos nem equacionamos as razões dessa separação ou divisão da mulher em duas espécies de mulheres, não vemos essa cisão psíquica e emocional e sexual da mulher no mundo patriarcal que fez com que durante mais de 2 mil anos a mulher comum estivesse longe dessa sua essência divina, reduzida ao corpo ao sexo e à culpa e ao pecado, ao medo de existir e de ser Mulher.
Vemos essa mulher dita divina usualmente retratada e esculpida em seráficas e castas imagens de santas mulheres...nossas senhoras, virgens imaculadas...sem pecado! A grande referência católica da virgem sem pecado, e assim, Mães sem pecado...mulheres sem sexo, mulheres sem desejo...mulheres sem vísceras sem sangue, sem garra... e sem voz!
E assim convivemos há séculos com essa mulher santa...e divina de um lado e por outro, a mulher pecadora e terrena condenada pela Igreja perseguida pelos padres, a mulher que carrega a culpa atávica e inconsciente do sexo, acusada de infiel e adultera, que gera filhos na carne...filhos que a rasgam...filhos que a caluniam, homens que as violam e matam...em nome do pecado e da santa Virgem Mãe...
Contudo não vemos nem equacionamos as razões dessa separação ou divisão da mulher em duas espécies de mulheres, não vemos essa cisão psíquica e emocional e sexual da mulher no mundo patriarcal que fez com que durante mais de 2 mil anos a mulher comum estivesse longe dessa sua essência divina, reduzida ao corpo ao sexo e à culpa e ao pecado, ao medo de existir e de ser Mulher.
PORQUE É QUE A MULHER NÃO VÊ???
Tudo isso que fez com que a mulher se sentisse abaixo e inferior ao homem, ao Pai e ao filho e se deixasse explorar e dominar por ele em todos os aspectos da sua vida, sujeita e submetida como a santa Virgem do catolicismo ascendida aos céus...
Depois desta história quase macabra, da Eva da costela e pecadora e da Virgem ascendida e sem mácula o que temos hoje é uma mulher asseptica e vazia de entranhas, convencida de que é livre e se entrega ao homem à procura de si mesma sem ver como está ainda perdida nesses conceitos que a esmagam ...
E se nós hoje queremos ser uma Mulher inteira e realmente livre temos de resgatar em nós, não na outra, na Virgem santa, nem na pecadora a prostituta arrependida, mas sim buscar essa mulher integral que fomos na Origem, antes da Queda, e fazermos disso um projecto de vida - seja qual for a nossa idade. E isso pode ser real para cada uma de nós logo que começamos a perceber a nossa divisão interior, a divisão da psique feminina, e consequente separação dos planos cósmicos, a mulher reduzida a prostituta e concubina ou a esposa e mãe; e por muito nobre que seja dar a Vida ao ser humano, ela não tem que se "sacrificar" a uma função e se anular por isso e bem pelo contrário, deve elevar-se às alturas tanto como mãe como amante e como ser independente e livre.
Porque É esta Mulher terrena que deve ser também a Mulher inteira e plena do inicio, a mulher que liga as forças telúricas e cósmicas, essa mulher carne e alma e espirito, que é a Mediadora dos mundos e que liga as forças da Terra ao Céu...porque Ela é as duas e una em si...A MULHER PLENA.
rlp
Depois desta história quase macabra, da Eva da costela e pecadora e da Virgem ascendida e sem mácula o que temos hoje é uma mulher asseptica e vazia de entranhas, convencida de que é livre e se entrega ao homem à procura de si mesma sem ver como está ainda perdida nesses conceitos que a esmagam ...
E se nós hoje queremos ser uma Mulher inteira e realmente livre temos de resgatar em nós, não na outra, na Virgem santa, nem na pecadora a prostituta arrependida, mas sim buscar essa mulher integral que fomos na Origem, antes da Queda, e fazermos disso um projecto de vida - seja qual for a nossa idade. E isso pode ser real para cada uma de nós logo que começamos a perceber a nossa divisão interior, a divisão da psique feminina, e consequente separação dos planos cósmicos, a mulher reduzida a prostituta e concubina ou a esposa e mãe; e por muito nobre que seja dar a Vida ao ser humano, ela não tem que se "sacrificar" a uma função e se anular por isso e bem pelo contrário, deve elevar-se às alturas tanto como mãe como amante e como ser independente e livre.
Porque É esta Mulher terrena que deve ser também a Mulher inteira e plena do inicio, a mulher que liga as forças telúricas e cósmicas, essa mulher carne e alma e espirito, que é a Mediadora dos mundos e que liga as forças da Terra ao Céu...porque Ela é as duas e una em si...A MULHER PLENA.
rlp
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