Energias femininas
Márvio Belliard e Silva
(excertos)
Toda energia pessoal da mulher é gerada inicialmente a partir dos ovários. A energia terrestre é absorvida através dos chacras plantares (localizados na sola dos pés), secundários, que constituem a pré-kundalini. Essa energia se desloca das plantas dos pés até os joelhos e sobe, atingindo a região do períneo, onde ela mantém a kundalini (energia sexual) da mulher.
(...)
A mulher física, energética, emocional e consciencialmente madura possui um domínio maior do processo emocional, encolerizando-se menos. Sua intuição é altamente valorizada, reconhecida e por ela utilizada com sabedoria. O detalhismo com que se dedica aos seus projetos, principalmente na área profissional, é superior à visão masculina, que prima pelo conjunto. Quando erra, é capaz de admitir com menor constrangimento do que qualquer homem. A capacidade de concentração no trabalho é privilegiada, juntamente com a tolerância, benignidade, preferência pelos juízos de valor e tendência ao concretismo nas avaliações. Essas qualidades transformam as mulheres em candidatas privilegiadas a qualquer vaga no mercado de trabalho que não requeira força física.
Vivemos numa era em que a humanidade luta por diminuir as desigualdades sociais. É bem verdade que desde o início dos tempos a mulher sempre foi discriminada na sociedade e no ambiente de trabalho, mas estamos dentro de um processo evolutivo em que, aos poucos, o sexo feminino vem conquistando o seu lugar ao sol na luta pelos direitos humanos. Essa luta também se dá a nível energético, e as mulheres vêm fixando sua assinatura energética em cada conquista.
A igualdade deve ser traduzida como a emancipação da mulher não apenas no que diz respeito a igualdade de direitos, mas com o surgimento de um novo quadro de valores, novas exigências e satisfações que o homem não pode realizar com suas energias próprias. Tanto o homem quanto a mulher possuem energias masculinas e femininas dentro de si mesmos; a questão toda consiste em se atingir o equilíbrio necessário entre esses dois pólos, ying e yang.
Vale ressaltar que consciência não tem sexo. Em tese, ela não é feminina nem masculina. Há muitos mitos masculinos e femininos, mas a personalidade multidimensional ou a consciência integral, em si, é mais rica, composta e complexa do que a personalidade humana; o homem e a mulher, detentores dos veículos de manifestação - corpo físico, energético, emocional e mental."
Torna-se, pois, importante para a mulher adulta examinar diretamente a anatomia e fisiologia de seus órgãos sexuais, proteger, evitar a laqueadura, estimular a vitalidade e a produção dos seus ovários para manter uma condição otimizada de produção de energias pessoais. É através do autoconhecimento, do domínio de suas energias e da organização de sua vida que ela atingirá a maturidade de sua consciência, a plenitude como mulher, como criatura multidimensional, ocupando seu merecido lugar de destaque em pé de igualdade com qualquer homem.
(Márvio Belliard e Silva é pesquisador independente do fenômeno da experiência fora do corpo e da evolução da consciência.)
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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