O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, agosto 13, 2004

S.Vieira


" A crucificação da Deusa -
a anulação das nossas convicções e dos valores femininos -
é o maior dos nossos penosos dramas.


Mas a crucificação é apenas o prelúdio da ressurreição e vivemos actualmente a fase inicial da ressurreição da Deusa. Não se trata do ressurgimento de um símbolo particular, seja Maria, Quanyin, Gaia ou Ísis. Esse símbolo tem muitos nomes e rostos, mas o mais importante é o nosso.

Nos dias que correm, o seu ressurgimento passa por uma insurreição íntima, por uma sublevaçao profunda de cada uma das mulheres espalhadas pelo mundo. Trata-se de um espírito novo, de uma nova força, de uma nova convicção e de uma preocupação nova. Os anjos mais gloriosos iluminarão o céu quando a Rainha regressar ao seu trono. São estas as imagens arquetípicas que nos indicam o percurso da nossa jornada feminina, a sua meta e direcção. As mulheres devem lembrar-se do quanto é importante honrar as mulheres.

Quando reformou a Igreja Católica, M. Lutero afastou Maria. Quando redescobrimos a fé dentro de nós, reabilitamo-la."

(...)
IN O VALOR DE UMA MULHER Marianne Williamson

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