O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, agosto 05, 2004

"A VOZ DO SILÊNCIO"

Suzanne Gyseman

Rejeita o aplauso, ó crente;
o aplauso conduz à ilusão de si próprio.

O teu corpo não é Personalidade, a tua Personalidade é, em si, sem corpo, e o elogio ou a censura não a atingem.

"O contentamento de si próprio, ó discípulo, é uma torre altíssima, à qual um insensato orgulhoso subiu.
Ali se senta em orgulhosa solidão, invisível a todos, salvo a si próprio.

A falsa ciência é rejeitada pelos sábios, e espalhada aos ventos pela Boa Lei.
A sua roda gira para todos, tanto para os humildes como para os orgulhosos.
A doutrina dos olhos é para a multidão; o doutrina do coração para os eleitos.
Os primeiros repetem, orgulhosos: “Vede, eu sei”; os últimos, aqueles que humildemente fizeram a sua colheita,
confessam em voz baixa: “Assim ouvi”.


Excertos de "A VOZ DO SILÊNCIO"

H.P.Blavatsky
(Traduzido por Fernando Pessoa)

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