O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, agosto 06, 2004


Nout


Vi o teu rosto na lua...
aparecia e sorria entre as nuvens e desaparecia.
Ias e vinhas como uma fada
e com as mãos brincavas com as estrelas
dançando entre os raios de luz.
Enebriavas-me com promessas que eu decifrava nas esferas,
rodopiavas no céu e os teus raios estilhaçavam todo o meu ser.

Eu caia em abismos, memórias e perfumes
e quando me erguia já não te via...
A minha alma escurecia e pedia que aparecesses outra vez;
e mais uma vez tu vinhas e dançavas para mim,
e o meu sangue liquefazia-se e não sei porque magia
eu voava e dançava contigo no espaço:
era estrela e cometa e a própria lua...
e já não sabia se o que via era o meu rosto
ou o teu por cima de mim.

IN MULHER INCESTO


A IMPORTÂNCIA DE MEDITAR

"Meditação, acredito eu, muda mais o ser humano do que qualquer terapia que eu conheça - e digo isso com base na minha experiência própria de ambas e na observação de outras pessoas. Meditação como o toglen, que é voltada para o outro, então, faz milagres."
Lígia Gomes Carneiro
(Círculo Artémis)

DEVOLVER A MENTE A CASA

A dádiva de aprender a meditar é a maior que alguém poderá dar a si mesmo nesta vida, uma vez que através dela é possível iniciar a jornada para a descoberta da nossa verdadeira natureza, encontrando a estabilidade e confiança necessárias para viver e morrer bem. A meditação é a estrada para a iluminação.

IN O LIVRO TIBETANO DA VIDA E DA MORTE
Sogyal Rinpoche

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