O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
sexta-feira, agosto 10, 2007
Feminista cria partido e desafia os Kaczynski
Escritora de 42 anos diz que o país está farto de instabilidade
"Quero que as mulheres sejam tratadas como cidadãs de pleno direito na Polónia", disse Manuela Gretkowska, escritora e feminista famosa, quando em Dezembro de 2006 fundou um novo partido, o das Mulheres, que também é aberto a homens.
(...)
Formada em Antropologia Medieval, em Paris, Gretkowska é autora de livros polémicos, que tratam temas considerados tabu no que toca à sexualidade feminina. Num dos seus livros uma personagem tem dois clítoris, escreveu o Corriere della Sera, lembrando que a escritora também é colunista e assina com frequência artigos na imprensa polaca.
(...)
A feminista que até 2006 nunca tinha tido actividade política, segundo o Warsaw Voice, propõe aumentar as reformas das mulheres, criar maternidades públicas decentes, tornar obrigatórios exames periódicos para as mulheres e financiar os contraceptivos e os tratamentos de infertilidade. Actualmente, apenas quatro tipos de contraceptivos são co-participados pelo Estado.
Gretkowska, cujo partido é tratado pelos seus críticos como "um grupo de idiotas", quer uma nova Solidariedade, "não a político-sindical, de Lech Walesa, mas uma solidariedade existencial, mais profunda, através da qual as mulheres verão finalmente reconhecido o seu papel e enterrado um modelo patriarcal pri- mitivo". Apesar de tudo, não se tratada de uma revolta, pois, esclarece, "não somos escravas".
PATRÍCIA VIEGAS -in dn
Já não creio na política mas é sempre bom saber que há mulheres em luta...e não se deixam ficar por idiotas...
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