O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, agosto 04, 2007

A NOSTALGIA DA NATUREZA VIVA



Hoje apetecia-me perder-me completamente neste bosque...penetrar bem fundo no seio da natureza Mãe e respirar o ar que a envolve e me regenera, respirar o polém e o eter... vibrar em sintonia com a harmonia da árvores e da terra...andar descalça e sentir o chão sagrado que me ampara...
A minha alma hoje tem tanta sede de amor como de verdade que só a vida mais pura me pode dar...É um pensamento e um desejo...

Se eu pudesse fugir para sempre da poluição ruidosa dos centros comerciais e dos aglomerados, dos consensos e dos programas de vida mecânicos que nos aprisionam - mesmo na praia esquecemos o mar e a areia ou o céu azul e o sol, para pensar nos telemóveis e nos carros, nos nossos jogos viciados, nos corpos bronzeados nos óculos e nas marcas...

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