“A menstruação é um momento de poder para a mulher.
As nativas abençoam a menstruação mas, infelizmente, na nossa sociedade, é cada vez maior o número de mulheres que sofrem por TPM, também às que pedem aos seus médicos que interrompam esse ciclo sagrado e saudável.
Para as culturas nativas, cada vez que alguém amaldiçoa uma determinada parte do corpo ou de suas funções naturais, o corpo reage com desequilíbrio.
As mulheres que maldizem sua condição funcional, a menstruação, certamente reduzem os niveis energéticos que divinizam as mulheres a ponto de gestarem, e isso possibilita de sentirem dores e sofrerem de problemas como TPM e outros.
As nativas americanas realizam ritos de passagem da criança a puberdade. Estes ritos se realizam depois da primeira menstruação e é um momento importante porque a menina se transforma em mulher. Ela deve entender o significado desta mudança e conhecer seus deveres. É um momento sagrado e, assim como a Mãe Terra, ela poderá ter filhos e ensiná-los a viver de uma maneira sagrada. Ela também deverá saber que a cada mês, quando chega sua menstruação, ela recebe uma influência, que deverá observar e tomar cuidado, pois nessa condição ela poderá neutralizar o poder de um xamã.
O sangue está muito relacionado com a Lua . Para os nativos americanos, quando as mulheres estão menstruadas eles dizem que estão "de lua". Os nativos reconhecem que menstruar é um acontecimento importante na vida de uma mulher, um ritmo vital para a saúde psíquica e física femininas. Eles reconhecem que, na menstruação, a mulher atinge o nível mais alto do seu poder espiritual onde a atividade mais apropriada é o descanso e recolhimento para acumular sabedoria.
Uma mulher menstruada tem potencial místico de ser mais poderosa do que qualquer mulher ou qualquer homem, em qualquer momento. Em algumas tradições, a menstruação ainda é vista e sentida como um tempo especial e sagrado, divino, mágico e místico. Nas culturas matriarcais o sangue reverencia a Deusa por ter poderes mágicos. Em algumas tradições, o sangue menstrual era oferecido em cerimônias. Era sagrado para os Celtas, Egípcios, tântricos etc.
Uma cerimônia simples, onde a mulher cava um buraco na terra e, de cócoras, deixa o sangue menstrual fluir na terra, ela coloca os pensamentos negativos sobre a feminilidade para serem desprezados e pede a Mãe Terra para transformar a energia negativa em equilíbrio e consciência.
Os mistérios do sangue recordam o imenso poder da mulher, o poder do sangramento, o poder de sentir e prever as coisas e, assim, estar mais próximas dos mundos superior e inferior. Quando sangram e jogam na terra o poder dos fluidos corporais, se reencontram consigo e com as divindades da Terra enquanto o sangue corre através do chakra pessoal da raiz, na terra. As mulheres sangram como a terra desbravada, sangram como nutridoras da vida, como doadoras, como doadoras da maternidade universal; e seu sangue é do tempo, da lua, da terra, das estrelas, da vida.
Quando uma mulher entra na idade da sabedoria - menopausa -, seu sangue sábio é retido no interior do corpo. Esse "sangue sábio” dá a mulher a força, a sabedoria e a sensibilidade para seguir a vida e desafiar a morte; e só a mulher possui esse dom.”
Autor desconhecido; retirado de http://sagrado-feminino.blogspot.com/
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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2 comentários:
E eu menstruei hj...rs...
De volta ao reino das convergências e das "coicidências"...
The W power is now!!!
coincidências mesmo!
abraço
rl
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