Tenho tantas vezes este sonho estranho e penetrante
De uma mulher desconhecida que me ama e eu amo
E que nunca é a mesma nem completamente outra,
mas que como ninguém me ama e compreende.
E porque ela me compreende, só para ela o meu coração é transparente.
Para ela apenas infelizmente! eu deixo de ser um problema
Pois só ela alivia esta pesada dor
com as lágrimas que deixa correr sobre a minha fronte...
Se é loura morena ou ruiva ? eu ignoro.
O seu nome ? só me lembro que ele é doce e sonoro,
Como o dos seres amadas que pela vida de nós são exilados.
O seu olhar é parecido com o olhar das estátuas
E, a sua voz, longíqua e calma, e grave, tem
A inflexão das vozes queridas que se calaram para sempre.
Paul Verlaine
De uma mulher desconhecida que me ama e eu amo
E que nunca é a mesma nem completamente outra,
mas que como ninguém me ama e compreende.
E porque ela me compreende, só para ela o meu coração é transparente.
Para ela apenas infelizmente! eu deixo de ser um problema
Pois só ela alivia esta pesada dor
com as lágrimas que deixa correr sobre a minha fronte...
Se é loura morena ou ruiva ? eu ignoro.
O seu nome ? só me lembro que ele é doce e sonoro,
Como o dos seres amadas que pela vida de nós são exilados.
O seu olhar é parecido com o olhar das estátuas
E, a sua voz, longíqua e calma, e grave, tem
A inflexão das vozes queridas que se calaram para sempre.
Paul Verlaine
(Poèmes saturniens)
*
(livre tradução minha, devia dizer adaptação...e que o poeta lá do além me compreenda, como eu o compreendo...)
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(livre tradução minha, devia dizer adaptação...e que o poeta lá do além me compreenda, como eu o compreendo...)
4 comentários:
A terra é a sede dus zestraterrestre.
http://sungadecachorro.net76.net/
É a voz da alma de quem a decanta...
é lindo este poema e muito especial. Finalmente consegui uma tradução que gostei...
abraço
rosa leonor
pode ser a sede ou a sede?
rleonor
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