O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, dezembro 02, 2008

MADAME BLAVATSKY


"A destruidora de mitos"

Texto de Murilo Nunes de Azevedo

Nascida na Rússia na noite das feiticeiras,
Blavatsky sempre foi acompanhada de perto pelo sobrenatural. Dotada de incríveis poderes sensoriais, fundou a Sociedade Teosófica, enfrentou os preconceitos e a ignorãncia, foi perseguida. A sabedoria oriental deve a ela a sua redescoberta e reavaliação. Blavatsky influenciou Gandhi e Nehru, previu a bomba atõmica, mostrou o poderoculto do som e forneceu os dados para a descoberta da biblioteca secreta de Tun Huang. A sua obra monumental, A Doutrina Secreta, será lançada este mês, em português, no Brasil.
(...)

O despertar da Ásia

Um dos primeiros mitos atacados, com todo vigor, por Blavatsky, um dos seus grandes crimes, foi a valorização da cultura tradicio­nal dos povos asiáticos. A sabedoria eterna, Santana Dharma, a teosofia que ela expunha era encontrada em todas as épocas. A Índia com sua vastíssima tradição antiga era, sem dúvida, um dos mais ricos reposi­tórios dessa tradição. Aquilo que os missionários classificavam como superstição eram tesouros da raça humana, ciosamente prote­gidos por uma falange de homens que arris­cavam as vidas para que a chama da verdade não fosse perdida no mundo. Na Doutrina Secreta, que é a sua obra máxima, verdadeira Bíblia do espírito humano, grande ênfase é dada a essa tradição antiga da Ín­dia. A ignorância e má fé tudo fizeram para riscar da memória dos homens essa doutri­na. Blavatsky revela:

"Por sobre-humanos que fossem os esforços dos primeiros padres da Igreja para riscar a doutrina secreta da memória dos homens, todos eles se frustraram. A verdade jamais pode ser destruída. E, por isso, não surtiu efeito a tentativa de eliminar inteiramente da face da Terra todo o vestígio da antiga sabedoria ... É verdade que o obsidiante espírito de fanatismo dos cristãos dos pri­meiros séculos e da Idade Média, como tam­bém ocorreu depois com os sectários do islamismo, preferiu viver no obscurantismo e na ignorância".


Foram inúmeras as ten­tativas para destruir essa tradição. Os incên­dios de bibliotecas, as mortes, os concílios, as guerras santas.
(...)
Não só Gandhi sofreu a influência direta de Blavatsky, mas também o próprio Nehru, o verdadeiro arquiteto dos primeiros dias da Índia, revela nas suas memórias a poderosa influência que recebeu da teosofia.

Os poderes ocultos

Blavatsky anotava em Doutrina Secreta: "É possível que as mentes da atual geração não estejam maduras para a recepção de ver­dades ocultas ..."

2 comentários:

Nena Cervantes disse...

Acabo de encontrar seu blog enquanto procurava um livro sobre o assunto. Sou uma estudante das religiões antigas, busco a verdadeira Deusa dentro de mim, assim como ela está em cada mulher. Obrigada por divulgar suas idéias!

Anónimo disse...

obrigada eu ...

rosa leonor