O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
sexta-feira, março 18, 2011
A GRANDE LUA DO AMANHÃ...
"Temos geralmente tratado a Terra com grosseiro desrespeito por muito tempo. Temos descuidado amplamente nosso lugar junto com seus reinos mineral, vegetal e animal, e temos repetidamente demonstrado uma atitude de negligencia que revela a errônea crença da humanidade que os recursos do planeta são só para seus próprios fins egoístas e de exploração. A humanidade, como um todo, tem completamente passado por alto o feito que a Mãe Terra – Gaia – é um ser espiritual, comprometida com seu próprio desenvolvimento evolutivo, e quem amorosamente se esforça em prover um meio ambiente perfeitamente balanceado para a harmoniosa existência de diversas formas de vida, incluindo os seres humanos.
O assunto das eminentes mudanças na Terra como argumentação da negligencia e mal proceder da humanidade, é um tema bem discutido ao redor do mundo na atualidade, e os aspectos geofísicos dos eventos planetários por vir não serão detalhados aqui. Entretanto, ainda quando a humanidade tem aparentemente entendido até certo ponto a crise imediata com a qual toda vida tem enfrentado no planeta, temos claramente indicado que somos indócil ou incapazes de retificar o dano global extensivo que nos mesmo temos infligido. De modo que a poluição continua e ainda a violação do planeta Terra e a prostituição de seus recursos persistem. A paciente inteligência da Natureza só permitira que tal abuso persevere até certo ponte critico, suportando as violações da humanidade até que seja possível para que nos seja dada ampla oportunidade de aprender com nossos erros e por conseguinte mudar as expressões de nosso livre arbítrio. Tal é a grande compaixão da Mãe Terra por seus filhos."*
*Excerto do livro http://www.thenewcall.org/download/enl.zip
(Copiado de Conexão Terra Mãe)
OS HOMENS, MALTRATARAM A NATUREZA MÃE
DA MESMA MANEIRA QUE MALTRATARAM A MULHER...
“Os ciclos da natureza são os ciclos da mulher. A feminidade biológica é uma sequência de retornos circulares, que começa e acaba no mesmo ponto. A centralidade da mulher confere-lhe uma identidade estável. Ela não tem que tornar-se, basta-lhe ser. A sua centralidade é um grande obstáculo para o homem, cuja busca de identidade é bloqueada pela mulher. Ele tem que se transformar num ser independente, isto é, libertar-se da mulher. Se o não fizer acabará simplesmente por cair em direcção a ela. A união com a mãe é o canto da sereia que assombra constantemente a nossa imaginação. Onde existiu inicialmente felicidade agora existe uma luta. As recordações da vida anterior à traumática separação do nascimento podem estar na origem das fantasias arcádicas acerca de uma idade de ouro perdida. A ideia ocidental da história como movimento propulsor em direcção ao futuro, um desígnio progressivo ou providencial que atinge o seu apogeu na revelação de um Segundo Advento, é uma formulação masculina. Não creio que alguma mulher pudesse ter concebido tal ideia, já que a mesma é uma estratégia de evasão em relação à própria natureza cíclica da mulher, na qual o homem teme ser aprisionado. A história evolutiva ou apocalíptica é uma espécie de lista de desejos masculinos que desemboca num final feliz, num fálico cume”*
*
pERSONAS sEXUAIS - CAMILLE PAGLIA
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1 comentário:
Muito bom, concordo com o fato de que a natureza tem compaixão por nós, seus filhos, pois os homens não a respeitam.
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