O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, maio 28, 2013

SEM MÃE, NÃO HÁ HUMANIDADE.

 
 
 
A BESTA HUMANA - O HOMEM SEM MÃE...

O homem que não tem mãe, que não foi amamentado, que não está em ressonância com a Vida desde o seu nascimento, que não foi amado e que submete pela força a mulher, a mãe e a Natureza, o que acontece principalmente aos homens das cidades, mas também a todos os filhos em geral de pais alienados da essência feminina, acabam por não ter uma relação verdadeira com ninguém, acabam por não sentir afecto nem sequer pelos animais, e por isso nada têm para dar e tudo o que fazem na vida é sacar aos outros e destruir tudo o que têm pela frente. Domina-os a sede de poder e ódio, pela falta inicial do amor da Mãe, pela falta da iniciação amorosa da mulher…
E este é o cenário de uma sociedade falocrática, masculina, sem Deusa nem mãe, sem consciência alguma do feminino sagrado, que só forma seres predadores, desde os “primatas” aos consumidores do século XXI e que se tornou muito óbvio nas nossas sociedades modernas…Desde ditadores a assassinos em série...os "grandes filhos da mãe" e os "filhos da put..." não são mais afinal do que apenas os filhos sem mãe...os filhos das mães desprezadas ou violadas nas guerras...
E o que vimos no mundo e continuamos a ver pela constante destruição e guerra contra populações inocentes é a imagem do que construíram os homens do poder patriarcal, os homens do único deus, o “deus pai”, que arrasaram civilizações inteiras pelo seu desejo de poder pessoal e de riqueza, desde há milhares de anos.
Do princípio da nossa civilização até aos nossos dias os cenários de destruição e guerra não mudaram nada. Apenas os meios de destruição, as armas e as bombas são mais "eficazes" do que as espadas, espingardas e os canhões...
Para que isso chegasse ao horror dos nossos dias e aos holocaustos sucessivos, os homens basearam-se nos seus apregoados Filósofos, políticos, escritores, pensadores e cientistas que pertencem todos a esta raça de homens sem mãe… e o que eles fizeram ao planeta e à natureza está agora à vista de todos…

rlp
 

2 comentários:

Else disse...

A falta de amor a vida, o amor pelo morto, necrofilia.
Mãe é vida criadora.

rosaleonor disse...

É isso Elsa...o instinto da vida contra o instinto da morte...essa é diferença entre princípios...

abraço

rl