O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, junho 28, 2013

A POTÊNCIA FEMININA

 
 
COMENTÁRIO SOBRE O TEXTO ANTERIOR...
 
"O que é curioso neste texto, é que há semelhança a Cristo, crucificado. Um homem se sacrificou em nome de um povo, o mesmo que o crucificou diante de Pilatos. O povo crucificou a espiritualidade naquele momento... de alguma forma, o reino do homem imperou nestes últimos séculos, e a mulher, acabou ela sendo A Crucificada.

A verdade, é que a Era Matricial, ela afundou, por algum erro... a Era Actual, Patricial, está a caminho da sua ruptura... quantos séculos ainda hão-de persistir, isso não parece ser do nosso livre - arbítrio.
Quando se tenta matar o passado, exterminar qualquer memória, qualquer registo, acaba-se por se perder a origem, e portanto, falar da Lemúria, ou Antigo Mundo - MU, ou, até da Atlântida fica sempre essa dúvida de não passarem de lendas. É assim, que o que é ser feminino, porque tentaram apagar qualquer passado e ele implica passado pessoal, porque é dele que nasce a memória e os dizeres... é passado de boca em boca e quando se mata para não se lembrar, perde-se o elo... assim, encontrar o feminino, é como procurar uma agulha no palheiro.
Assim, terá existido uma mulher crucificada numa outra era, a era matricial? O que os homens representavam? Estaremos no pólo oposto nesta era? Ora se o passado não volta, então, desta polarização de eras, e consequentemente inversão de papeis dentro de cada era, do que nascerá daqui, que não terá o rosto de nenhuma delas?

«Sou um prato de perguntas, de inquietações... porque quanto mais certezas são dadas, mais incertezas me consomem!»

(ANÓNIMO)

A POTÊNCIA FEMININA
 
"As histórias da antiguidade que contavam a magia da mulher, a criadora, aquela que é capaz de dar à luz, a que recebe o mistério do sangue – a força vital – e que é capaz de devolver essa força vital à Terra foram soterradas, esquecidas. Onde estão as histórias da Deusa – aquela que ama, sente e nutre? A espécie masculina costumava possuir a energia da Deusa dentro de si, também, e sente necessidade dessa energia.(...)
Homens e mulheres devem complementar-se, jamais confrontarem-se.(...)
Vocês não têm um panteão de imagens femininas criadoras poderosas, como o masculino que sirva de padrão da imagem positiva da força feminina. Assim os homens esforçam-se por ser másculos e as mulheres para adquirir a força através da vibração masculina, não possuindo nenhum dos dois uma visão clara da potência feminina. Criem essa imagem. Comecem a reconhecer a riqueza da energia do lado feminino do EU, que é intuição, receptividade, criatividade, compaixão e nutrição." (...)


in MENSAGEIROS DO AMANHECER B. M.
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4 comentários:

Else disse...

Pena serem as obras de Johann Bachofen tão pouco conhecidas... seria acaso?

rosaleonor disse...

É verdade...quase nada dele é difundido nem divulgado e confesso que nunca li nada tão pouco e até gostava...
Há algum livro dele em português que tenha lido?

abraço

rleonor

Else disse...

Li somente em alemão e acho que só há traduções em inglês, porém Erich Fromm o considerava um dos inspiradores de seu trabalho.
Erich Fromm fala muito do feminino em suas obras. E o mais importante, ele não só falava, mas também vivenciava em sua vida.

bjs

rosaleonor disse...

Obrigada Else!
Li e conheço Erich Fromm - foi muito importante para mim na minha adolescência...

beijinho!

rl