O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, setembro 21, 2015

Os partidos buscam todos o poder pelo poder


PORQUE PRECISAMOS DE ESTAR
CONSCIENTES DE NÓS MESMAS?

Escrevi este pequeno  texto que se segue no meu mural do Facebook...e ninguém gostou...sempre que falo da violência doméstica, é estranho toda a gente foge da questão...mas do romance, da cantiguinha, da florzinha, das parvoíces que por lá circulam todo o mundo gosta...
Ninguém gosta de coisas sérias que nos toque nos nossos dramas reais...
É espantosa esta nova alienação do mundo virtual e do "politicamente correcto" que impede as pessoas de pensar e agir em conformidade com a realidade e não com o que é suposto...mas os meios de comunicação social fazem a informação que promove esta alienação global e os meios virtuais não fazem melhor.

Por isso eu digo falar d'A MULHER em si -  É o tratado do vão combate...a causa esquecida ou perdida de todos os políticos - e de todas as mulheres - e enquanto que as meninas do "Bloco" de esquerda - raparigas novas e espertas...estão tão convencidas que são emancipadas e livres e tem o discurso tão bem decorado, que vão à frente nas cassetes!, mas as outras mulheres, as do País real,  não contam nada para elas - além das intrigazinhas e das separações e cada uma para seu lado e o seu partidinho - elas só se ocupam das estatísticas...ou então do outro lado estão as senhoras da caridade, pum... todas à direita, pela "vida" (contra o aborto) ou prá frente Portugal etc. a trabalhar para o seu umbigo, a ajudar os "pobrezinhos" ou o "tacho" do marido ou do líder...a quem agradar...e servir!
 

Claro que eu nem  falo das comunistas, nem das socialistas que se levam a sério...porque mesmo essas mulheres, supostamente conscientes, que aparecem à frente nas manifestações e dão a cara pelas propostas dos partidos, as deputadas e ministras estão esquecidas delas mesmas e de que são mulheres...afinal de contas  tantos anos de "luta" pelos Partidos, cada vez mais partidos, elas são todas "homens" de cabeça e ideias marxchistas ou positivistas; pensam como os lideres e nos votos e no poleiro da Assembleia, almoços grátis, protagonismo  e as fotografias nos jornais e nas revistas da moda.
O movimento social e politico actual não abrange senão os interesses partidários e as ideias abstractas de cada Partido cada um o mais alienado, à esquerda ou à direita, lutam por uma suposta justiça e igualdade ou de um crescimento económico que há-de vir e umas tantas ideias que dominam as agendas, mas os problemas reais dos seres humanos não contam para nada e menos ainda o das Mulheres...e por isso a violência doméstica passa em branco todos os dias e não há cartazes nem manifestações a seu favor...

Este é o estado de alienação do mundo em geral em que tudo é virtual e os valores são só a fingir...
RLP

“O partido busca todo o poder pelo poder”,

Orwell escreveu em 1984. “Não estamos interessados no bem dos outros; estamos interessados somente no poder. Não queremos riqueza ou luxo, vida longa ou felicidade; apenas poder, poder puro. O que poder puro significa você ainda vai entender. Nós somos diferentes das oligarquias do passado, já que sabemos... o que estamos fazendo. Todos os outros, mesmo os que se pareciam conosco, eram covardes e hipócritas. Os nazistas alemães e os comunistas russos chegaram perto pelos seus métodos, mas eles nunca tiveram a coragem de reconhecer seus próprios motivos. Eles fizeram de conta, ou talvez tenham acreditado, que tomaram o poder sem querer e por um tempo limitado, e que logo adiante havia um paraíso em que os seres humanos seriam livres e iguais. Não somos assim. Sabemos que ninguém toma o poder com a intenção de entregá-lo. Poder não é um meio; é um fim. Ninguém promove uma ditadura com o objetivo de assegurar a revolução; se faz a revolução para assegurar a ditadura. O objeto da perseguição é perseguir. O objeto de torturar é a tortura. O objeto do poder é o poder”. - in pistas do caminho
 

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