CARTA À MINHA ALMA
Minha alma estou a caminho de casa...
Me arrisquei em precipícios de vícios
achando que não arriscar é não viver
Me apeguei a vida com paixão
Para todas formas te manter em mim
Para te amar no silêncio do entardecer
Para me entregar á vida achando que era voce
Me sinto menos dependentes de mapeamentos
Sou também agora mais coração
Mais afinada a tua estação
Ouso embarcar em meus instintos
Quando é seu o chamado
Mas parto também, assim que de repente
E percebo que o caminho foi longo
Estou a caminho de seu encontro
E o lapidado é mais memória
Sinto meu ofato lúcido
Minha audição com menos ruídos
Minha voz mais soldada
Meu tato menos esquecido
Meu corpo semi-embriagado
Serei sempre assim
Fiel aos seus chamados mais profundos
Sacerdotisa de mim
E sempre voce até o fim.
fátima bittencourt
(via teresa horta)
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