O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

domingo, novembro 22, 2015

UMA VISÃO OPTIMISTA DA MORTE...


REGRESSO A MÃE

"A Terra-Mãe, é sentida, escreve Mircea Eliade, como "a matriz universal, como a fonte ininterrupta de toda a criação. A morte, em si própria, não é um fim definitivo, não é a aniquilação absoluta, tal como é por vezes concebida no mundo moderno. A morte é assimilada à semente que, enterrada no seio da Terra-Mãe, fará nascer uma planta nova. Pode assim falar-se de uma visão optimista da morte, pois a morte é considerada como um regresso à Mãe, uma reintegração ...provisória no seio materno."

Via Pedro Silva - escritor 

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