O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, novembro 16, 2015

ESTA GUERRA NÃO É NOSSA


A VIDA DIVINA E O NOVO SER

"Esse ser, “é o futuro, será o ser supra-mental (o ser que viverá para além do mental*), é o ser impossível de ser “fabricado” com todo esse tecido de mentira mortal. É um ser que será construído… divinamente.
(…)
Quero dizer que a “vida divina”, começa quando começamos a desenraizar esta impostura (de nós*), a ter uma base que seja de vida PURA. É aí que a vida divina começa. Essa vida que…eu não sei, não a vejo ainda, mas ela virá. Não será de certeza uma via divina filosófica! Será uma vida divina muito…material.
(…)
Ele nasce seguramente das súplicas de um certo número de pessoas – ou talvez mesmo de muitas… Súplicas, (orações?) digo. Há muita gente com coragem apesar de tudo que se diz:
“Verdadeiramente, meu deus, isto não é possível!”
Enfim há tanta gente que sofre, não é verdade? Então há súplicas ignorantes e outras mais conscientes. Com certeza que todos os pedidos (e orações *) contribuíram para isso. Se não houvesse ninguém desde lado a chamar o que haja de mais verdadeiro, porque é que o Divino se daria ao trabalho de se manifestar? Nós podemos chamar-lhe O Divino…O movimento de chamamento é precisamente o movimento que nos começa a libertar. Não há “indivíduos” aí – há chamamentos. Há chamamentos PUROS – talvez não muitos, mas há. Sim, há. E há os outros que sofrem.” *


*Satprem – La vie sans mort -

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