O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

domingo, novembro 22, 2015

Os temas fraturantes

 
VAMOS LÁ REPENSAR AS COISAS
e ir para além dos estereótipos fabricados pelo Sistema...


É falaciosa esta imagem e deturpa a realidade da Mãe, da Criança e da Mulher. Sejam elas duas mães ou pior ainda dois pais. Corroboro e concordo inteiramente com o que nos diz aqui a autora deste texto:

"Acredito que é impossivel substituir a mãe na sua representação biologica, psicologica e espiritual e que o sistema está efectivamente contra o poder que brota do amor materno, e que defende a vida pela vida. Crianças sem mãe não vão ter acesso a essa dimensão da sacralidade da Vida e tornam-se adultos fáceis de manipular, pouco rebeldes contra injustiças básicas e por isso o sistema defende-se ao criar situações que perpetuem o próprio sistema autofágico que não defende a mulher nem a familia mas cria uma caricatura de ambas.
 

Sou contra, não por moralismo mas pela criança, pelos futuros adultos. Disseminaram a máxima "Uma criança adoptada por um casal gay foi abandonada por um casal hetero" sem questionar à partida quais as dificuldades que os pais, e principalmente a mãe, tem de enfrentar quando tudo conspira contra a célula base do desenvolvimento dos individuos enquanto pessoas na verdadeira acepção da palavra. E assistimos a uma vaga de ficção televisiva em que as mulheres são histéricas e desequilibradas mas os casais gay são a familia perfeita, a estatistica não o confirma e até o contradiz, a violencia domestica entre casais do mesmo sexo é igual para pior. 
Aqui há alguns anos uma jovem mãe de Cascais perdeu um filho para uma instituição e mesmo deslocando-se diariamente até a essa instituição para poder amamentar e recuperar o filho, a criança acabou por ser deslocada para uma outra instituição no Algarve. A familia fez várias manifestações e todas as diligências para que pudessem reunir de forma efectiva. Não conheço o desfecho desta história mas representa a luta de muitas outras mulheres."

por Ananda Krishna Lila
 

2 comentários:

Anónimo disse...

Mas se hoje em dia, já há homens que querem substituir as mulheres se dizendo mais mulheres que as próprias mulheres, porque escolheram se parecer com uma. Se há casais gays alugando úteros e comprando óvulos para gerar filhos, querer substituir a figura da mãe não deveria causar espanto.
O dia em que homens conseguirem criar um útero artificial em laboratório, nós mulheres seremos descartadas.

rosaleonor disse...

Precisamente é ai que se desmascara esta pretensa ideia de direitos iguais - casamento e adopção para os casais gays. A mulher não precisa disso se não seguir o modelo gay masculino que no fundo a quer descartar. As mulheres sempre cuidaram das crianças a par der tias avós e madrinhas, amigas intimas ...para quê este teatro social - este ridículo de expor as crianças nas escolas e a uma diferença que não é natural - o casamento é artificial foi criado para manter o nome do filho e a certeza de que era mesmo filho do Pai e seja como for ele não dura e a mesma causa do mal entre casais só piora entre homossexuais em que as relações são igualmente descartáveis para além do sexo e do engate...nunca a mentalidade dos homens vai mudar e no caso o que se pretende aqui é mesmo aos poucos também descartar a mulher como Mãe tal como você diz...