O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, novembro 02, 2017

"E continuamos a adiar...


"E continuamos a adiar, a esconder, a compensar, a ignorar.
(ignorância, tanta ignorância, tanta cegueira, tanta violência, tanto medo - tanto sofrimento. Tanta pequenez. Tão pouca humildade, tão pouco reconhecimento, tão pouca gentileza, tão pouca mansidão, tão pouca sensibilidade, tão pouca inteligência, tão pouco vagar - e tão amoroso, imenso e disponível o caminho mesmo à frente chamado a corda para a Vida).

Às vezes - tantas vezes! - compensamo-nos com as distrações (outra vez: make-up, sex, manipulação, abuso de poder, sacrifícios masoquistas, violência subtil ou gritante, tentativas de "ajuda" ao outro, jóias ou promessas * sonhos, fugas, distracções, ilusões) por andarmos a ter com connosco próprios uma relação abusiva enquanto achamos que os outros nos exploram, por exemplo,"
(...)
Uno Michael

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