O SAGRADO FEMININO NÃO É UMA METADE DO SAGRADO MASCULINO, COMO A MULHER NÃO É UMA METADE DO HOMEM E VICE VERSA...
Em sequência de vários comentários a este tema ALGUÉM - uma mulher, o que é mais grave, fez esta afirmação de que o feminino sagrado era metade do masculino sagrado. Ora o Feminino Sagrado é sem duvida um dos caminho a seguir pela mulher que a desvincula dos caminhos espirituais de deus e do homem, para a fazer tocar a sua essência e resgatar o feminino perdido. Que ele possa incluir o homem com devoto da Deusa e fiel dos seus princípios é uma coisa, que ele faça parte do processo da mulher é outra...
Para mim pois é um erro grave dizer que o sagrado feminino é uma metade, porque o sagrado feminino corresponde a uma consciência da essência do ser mulher como uma totalidade da mulher em si - à mulher inteira - e diz respeito exclusivo a mulher e a Deusa e não visa o homem como complemento da mulher. Pelo menos para mim é assim, porque a mulher não tem de ser vista em consideração ao homem nem o homem à mulher. O amor ou o casal que se completa em termos sexuais e se reproduz não tem nada a ver com o individuo em si. Cada ser devia ser um ser inteiro. Essa noção de se ser metades é um erro crasso que faz com que a mulher dependa do homem para ser e dai a grande confusão, sobretudo no caso da mulher em que foi anulada e dividida pela Igreja de Roma.
Para mim é de vital importância que no caminho da mulher - bem diferente do homem -, ela encontrar-se a si mesma como Ente, independentemente do homem, do deus pai e do filho. E este é todo um caminho a refazer e a resgatar como o é lembrar os Misterios Euleusianos, culto da Deusa Mãe e filha e que o cristianismo substituiu pelo culto do deuspaiefilho.
O que que quero dizer portanto é que por muito que tenham em comum homem e mulher e sejamos todas/os humanos à partida, para mim, como mulher, é-me impossível dizer, enquanto representante de um principio (o feminino) o que o homem (principio masculino) é ou sente; não digo de um modo geral, precisamente como espécie, mas no que concerne a sua existência e a sua psique, como sente e porque age desta ou daquela maneira enquanto um sexo, senão apontando meros factos e algumas causas objectivas vistas de fora. Talvez na essência sejamos iguais, mas ainda estamos longe dela...
Eu não digo que se excluam os homens da vida das mulheres, há mulheres casadas e mães - mas sim que as mulheres tem de fazer um caminho próprio sem a interferência dos homens...
O amor e o sexo é algo que devia acontecer e une dois seres completos e não duas metades...
O erro está em confundir o ser humano com sexo...o sexo é só uma condição biológica preponderante no individuo fértil e visa a procriação, mas o SER HUMANO é um só, seja homem ou mulher ... tem um coração e uma alma. E cada ser humano tem a sua. O sexo é como uma estação na vida humana - que dura da adolescência à menopausa na mulher - no homem pode ser diferente -, mas o facto é que a mulher foi feita escrava do homem e dos seus desejos para além desse período fecundo e ficou escrava dele.
Olhemos para a realidade dura e crua e não para as fantasias e sonhos da nossa cabeça...
Na verdade enquanto seres sexuais e cerebrais, somos os opostos a integrar de uma só unidade (falamos muito em yin e yang, mas isso é muito mais do que uma simples representação do homem e mulher) mas cujo feminino ontológico falta ainda integrar na mulher e de forma diferente no homem mas uma vez que a mulher não existe como ente à partida, porque foi desligada da sua natureza e por isso desnaturada, foi anulada na sua essência, foi sequestrada, foi colonizada pelo Homem, sobrando apenas uma Mulher que é uma sombra de si, uma pálida imagem da sua feminilidade antiga, assim como o homem, penso, no que concerne a sua masculinidade verdadeira, e portanto também o homem não pode saber do seu feminino porque a mulher não se sabe a ela mesma.
É impossível ao homem saber QUEM é a mulher se a própria mulher não sabe quem é porque a mulher se perdeu há muito da sua essência primeira. E é precisamente por isso, por a mulher nada saber do seu ser em profundidade e em essência que o homem continua a usar a palavra com sua e o seu saber teórico para dizer a mulher, retirando-lhe a ela palavra que é dela e condenando-a ao silencio, votando-a ao descrédito - como fez Apolo a Cassandra na mitologia, ou na filosofia ou como fez Freud e Lacan e outros na psicanálise e na psicologia - e portanto continuam apenas a manipular o conhecimento sobre a mulher dizendo o que o seu imaginário lhes diz ou aquilo que no fundo eles queriam ser e inventaram sobre a..."mulher"; especularam e não só a dividiram em duas categorias como as criaram em oposição entre si: uma mulher obediente e do lar, passiva, frigida e fiel - a esposa - e ...uma outra mulher: a mulher sexy, a mulher fatal, a puta e o travesti, est@ já do sexo masculino... Tanto inventaram e a transformaram que hoje temos seres aberrantes, deformados, seres híbridos e maquiavélicos que se fazem passar por mulheres...
O que em consequência disso está a acontecer no mundo é catastrófico e como diz uma amiga brasileira de forma muito clara:
"Aqui no Brasil está tudo de cabeça para baixo, cantor Pablo Vittar que é homem, mas é mulher... Homem (carga genética XY) que é trans, e assim tem apoio da causa LGBT e joga na liga feminina de vôlei brasileira. Tem Carta aberta da ex- jogadora de vôlei Ana Paula, sobre jogadoras trans... E longe de ser careta ou homofóbica, mas o sagrado feminino não é algo para homem "dar aulinha" e muito menos para que as mulheres o sigam. Acho que o flúor na água deixou muita gente abobada. E com tantos agrotóxicos, novelas que só imbecilizam, cantoras que não entendem o mínimo de língua portuguesa, é de se esperar o quê??? Pessoas pensantes? Pessoas que questionam? Estão abobadas e emburrecidas pelo sistema. Não há muito que esperar dos seres humaninhos... cérebro se não usa, atrofia. Sagrado feminino é para mulheres com útero, de mulher pra mulher... o resto é invenção do capeta
"A transexualidade é a maneira de destruir e anular rapidamente o feminino em si..." (citação minha), pois exatamente isso! (...) Aí o sistema DETURPA, e embota a visão, para que não possamos chegar a nossa essência e entendimento!!!! Não nos querem plenas e "inteiras", nos desviam do caminho, e ainda te dão grátis a culpabilidade por "homofobia". Não aceito, exatamente por ENXERGAR a treta, a pegadinha que está inserida no contexto! Tenho gays e lésbicas na família, e isso é a sexualidade de cada um, a qual não me diz respeito, porém, quando se chega nesse ponto, aonde transgêneros assumem papéis femininos, como no atletismo, vôlei etc... Já é um tapa na cara das mulheres e do feminino sagrado, mas com o apoio de bandeiras e mascarado pela diversidade, tudo misturado, tudo deturpado... para confundir mesmo.
Só na busca da essência é que poderemos separar o joio do trigo. "A diversidade sexual" faz parte de uma agenda perversa, e isso também é um modo disfarçado de eugenia: "eugenia: é um termo criado por Francis Galton (1822-1911), que a definiu como o estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações seja física ou mentalmente."
Uma pena que poucos conseguem esse raciocínio, e se enganam com "amar a todos como a ti mesmo" e bandeirolas coloridas, estão confundindo e separando, já que separados somos frágeis, unidas somos mais fortes, despertem, e questionem, pensem e protejam o sagrado feminino. "
Portanto em conclusão tudo está a ser manobrado e o próprio feminino sagrado que era um movimento de mulheres que visavam a espiritualidade da Deusa, um Caminho da Mulher virado para si e a sua essência assim como os Circulos de Mulheres, deixaram de ser fieis ao seu fim incluindo homens (para os tornais comerciais e mais atrativos) e estão a ser aproveitados e utilizados para incluir o homem inclusivo transsexuais (houve em tempos remotos homens emasculados que serviam a Deusa, mas estes são outros tempos...) e a confusão geral se estabeleça levando tanto os homens como as mulheres a uma perda de identidade de género e potencial genético e ontológico para maior controlo das populações e a sua escravidão, sobretudo das mulheres, para as manter prisioneiras do Sistema.
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