O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, julho 06, 2019

AS DIFERENÇAS




"Os homens e as mulheres são diferentes. Aquilo que é preciso tornar igual é o valor atribuído a essas diferenças"  


 A MULHER LIVRE


A mulher não tem que se tornar igual a ninguém. Ela tem de pertencer-se.
Ela deve libertar-se da imagem que lhe é imposta por uma sociedade dominada pelos valores masculinos. Ela deve, sobretudo não fazer do homem o modelo da sua libertação. Será assim que ela vai criar uma sociedade nova.
Quanto ao homem, que ele contribua para libertar a mulher, primeiro e antes de tudo aceitando o sua parte feminina nele próprio. Reconhecendo os valores femininos que em si mesmo esperam expandir-se assim como no mundo. A fim de que possamos juntos construir uma sociedade nova.
Esta civilização, não se realizará jamais se nós não permitirmos às mulheres de a criar. O Porvir é das mulheres, porque elas interrogam-se pelos olhos das crianças. 


Diane McGUINESS et Karl PRIBRAM, Neuropsychologues à l'Université de Stanford.

La femme ne doit devenir l'égale de personne. Elle doit s'appartenir. Elle doit se libérer de l'image que lui impose une société dominée par les valeurs masculines. Elle doit surtout ne pas faire de l'homme le modèle de sa libération. C'est ainsi qu'elle va créer une société nouvelle.
Quant à l'homme, qu'il contribue à libérer la femme, d'abord et avant tout en acceptant la part féminine en lui. En reconnaissant les valeurs féminines qui demandent à s'épanouir en lui, comme dans le monde. Afin qu'ensemble nous bâtissions une société nouvelle.
Cette civilisation, ne sera jamais si nous ne permettons pas aux femmes de la créer. L'avenir est l'affaire des femmes, parce qu'elles l'interrogent par les yeux de leurs enfants.



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