O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, setembro 21, 2022

"Lilith, a Mulher primordial"



Rosa Leonor Pedro traz-nos através deste livro, a lembrança de quem Somos, mas também do trabalho necessário da mulher consciente em relação à cisão e à necessidade do encontro da totalidade em si mesma, enquanto mulher integral.

Ao contrário do oriente, na cultura ocidental, sempre foi mantido um certo mistério que envolvia a deusa, e dois aspectos foram perdidos: 1) a forma humana [imagem feminina] da deusa; e 2) a relação com a matéria. A deusa era também simples matéria cósmica, e esse aspecto também despareceu. Não se reconhecem nem os atributos da deusa nem a inerente natureza sexual da mulher (ou do homem).
Consequentemente, isto abre um abismo entre o corpo e a espiritualidade, é mantida a cisão psíquica que é extremamente perigosa, principalmente para a Mulher.

Recomendo o livro da Rosa Leonor Pedro "Lilith, a Mulher primordial" a todas as mulheres e homens que estão no caminho da Individuação.

"Sim, eu sou a primeira e a última.
Sou a honrada e a desdenhada.
Sou a meretriz e a sagrada.
Sou a esposa e a virgem.
Sou (a mãe) e a filha.
Sou os membros de minha mãe...
Sou o silêncio incompreensível e a idéia cuja lembrança é frequente
Sou a voz cujo som reverbera e a palavra que se repete.
Sou a expressão vocal de meu nome"


The Thunder, Perfect Mind de Nag Hammadi Library
 


Sem comentários: