O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, dezembro 17, 2001

ANTES DO VERBO...



O TEU CORPO

É sagrado o teu corpo
abençoadas são as tuas mãos!
E os teus dedos que se recortam
e destinguem uns dos outros, preciosos.

É divino o teu rosto de rainha, sereno como uma deusa!
São luminosos os teus olhos, quando me olham
e perpassam o coração...

É redentor o teu colo
onde se refugia o homem e a criança,
quando choram, riem e sofrem
Mulher!



rosa Leonor pedro

1 comentário:

Ná M. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.