Queria evocar-te de olhos cerrados...
Rezar-te em palavras de ouro gravadas!
Não sei como te transformaste em toda a minha alma
que só tu em mim és vida!
Ó Mãe adoro-te!
Branca, suave, transfigurada.
Negra morte, vermelha, vida visceral
ou luz pura manifestada.
Quero ver-te substância disfarçada ou invisível no ar.
Na aragem sentir-te em cada canto, na casa,
no perfume das flores, nas mãos que se estendem,
no silêncio e na música, na chuva e no vento,
a cada passo ou sentada...
Quero sentir o teu amor ver o teu halo e
em cada gesto que de mim emana
tu seres o centro e a luz,
a força, a coragem e a audácia de eu ser tu
no temor e na glória de te dizer.
Quero rezar-te a cada segundo da minha respiração,
sentir a tua presença a cada momento.
Quero que o teu manto de Rainha me envolva e que
os teus raios de luz inundem todo o meu ser
e como um templo
ver cada mulher que entre como se fosses tu...
Quero de novo eleger o teu culto á Deusa!
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