O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
quarta-feira, janeiro 08, 2003
IRREFLEXÕES - O livro
"Escrever: forma de ir resistindo"
Y.K.Centeno
NOTA:
Telefonou-me uma amiga por ter encontrado aqui um erro de palmatória: "reflecções"...escrevi eu!
Estaria a pensar em ficções?
O certo é que dou muitos erros de palmatória quando escrevo ao computador...
São os reflexos da escrita quase mecânica quando se está habituado a escrever à mão
ou com o coração nas mãos...
REFLEXÕES...
Passados estes dias de distracção e festas vem o balanço do ano e novos projectos...
Eu, de vez em quando, entro em crise de "Blog" - de repente não me faz sentido continuar
e já o disse algumas vezes...
Sim, valerá a pena continuar com este BLOG tão desfasado dos outros e tão chato ou "erudito",
como amigos meus me dizem, pretensioso, talvez?
Deixo esta pergunta à vossa consideração. Ás vezes também preciso de um incentivo...
Não reclamo nada, a escolha é minha, mas preciso de um eco ou de saber que me lêem...
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