O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
segunda-feira, janeiro 20, 2003
O EGO E O SI-MESMO
"O ego não pode ser um vaso para receber o influxo da graça enquanto não tiver esvaziado o seu próprio conteúdo inflado. E este esvasiamento só ocorre através da experiência de alienação"
"Se a vida da pessoa é governada pelo sentido de uma tarefa divina, isso significa, psicologicamente, que o ego tem de estar subordinado ao SI-mesmo e foi libertado das preocupações que têm o ego como centro."
"A experiência do Si-mesmo é sempre uma derrota para o ego" *
* Jung
in "EGO E ARQUÉTIPO"
de Edward F.Edinger
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