O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
segunda-feira, janeiro 06, 2003
O teu nome está sempre nos meus lábios.
Por vezes as lágrimas pesam tanto quanto as palavras
OVÍDIO
A saudade não é só portuguesa é também galega...
SAUDADE / soidades
V
Corre o vento, o río pasa.
Corren nubes, nubes corren
camiño da miña casa.
Miña casa, meu abrigo,
vanse todos, eu me quedo
sin compaña nin amigo.
Eu me quedo contemprando
as laradas das casiñas
por quen vivo sospirando.
..............................
Ven a noite..., morre o día,
as campanas tocan lonxe
o tocar do Ave María.
Elas tocan pra que rece;
eu non rezo que os saloucos
afogándome parece
que por mín tén que rezar.
Campanas de bastabales,
cando vos oio tocar,
mórrome de soidades.
Rosalía de Castro nació en Santiago de Compostela
(La Coruña, España), en 1837.
O meu primeiro desejo do ano...ir à Galiza...
UMA LIÇÃO DE CRIANÇA...
Tão bom que é a vida
ter desejos e amor
Tão belo é o jardim
e que vergonha...?
Vontade de ser apaixonada
porque as pessoas no mundo
são todas filhos e filhas de Deus...
Poemas da Mariana Oza que, como só tem seis anos
e ainda não sabe escrever
ditou-me textualmente ontem no almoço de família...
Não rima, mas soa-me bem...
Quando acabei de escrever ela decorou a folha com três corações...
Para ela pois...com o desejo de que seja uma grande poetisa...
A tia-avó...
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