EM PORTUGAL,
O POVO HIPNOTIZADO PELO PEQUENO ECRAN,
ACORRENTADO NA SUA MISÉRIA E APATIA, SEGUE AS AUDIÊNCIAS,
NADA FAZ, NADA DIZ, NÃO PARTICIPA, NEM SE MANIFESTA...
EM NADA ACREDITA!
OS SEUS HERÓIS DE PÉS DE BARRO CAEM...
E OS SEUS ESCRITORES PLAGIAM...
NÃO HÁ DOIS CAMINHOS, SÓ HÁ UM:
"o da Justiça, o da Equidade, o da compaixão, do respeito pelo sagrado que é a Vida, o da Coerência, o dos Princípios, dos Valores, das Regras e dos Tratados internacionais que têm de ser válidos e iguais para todos, sem excepção.”
“Hoje, mutatis mutandis, mudam-se os tempos, mudam-se as amizades e as alianças...Trata-se hoje, está claro aos olhos de todos os que queiram ver e que tenham preservado algum sentido crítico, de controlar o segundo maior produtor de petróleo para amanhã, derrubando o regime da Venezuela (quinto produtor mundial) e o da Arábia Saudita (primeiro produtor mundial), em quem já não confiam, e de obter o controlo global do petróleo no Médio Oriente, e não só!
Pobre Europa que se deixa avassalar...Com esses cínicos e desastrosos jogos de xadrez geo-económico-político-militares entramos a fundo na loucura das guerras ditas “preventivas” cujos mentores, já o demonstraram largamente, pouco se importam com as terríveis consequências humanitárias que esses jogos acarretam! Sabemos onde estão a começar, não sabemos onde irão acabar!
(...)Após o Iraque virão o Irão, a Coreia do Norte, o Iemene, o Sudão...e um dia talvez, quem ousará afirmar o contrário, a China, a Rússia e...até a União Europa (com o seu cavalo de Tróia já instalado), caso ouse, farta da situação de vassalagem e de subserviência em que hoje cobardemente se coloca, pôr em causa a supremacia geopolítica, económica e militar dos EUA...Quem imporá limites a tal desvario, a tal desprezo pela vida, pelo Direito Internacional, pelas Nações Unidas*(já subjugadas) e pelas instituições humanitárias que cada vez mais se vêem manipuladas, marginalizadas e sem meios, ou impedidas manu militari de intervir no auge das catástrofes que atingem e atingirão cada vez mais dimensões bíblicas?
Será que o Mundo pode tolerar que um só país...seja, em causa própria, simultaneamente acusador público, juiz e carrasco dos demais povos...e governos, quando lhe convém, espezinhando e desprezando Tratados, Leis e Convenções Internacionais, para garantir a sua hegemonia imperial, apropriando-se das matérias-primas essenciais, nomeadamente o petróleo e o gás, utilizando cínica e indiscriminadamente a sacro santa “guerra contra o terrorismo” e o desvirtuado “direito de ingerência humanitário”?
(...) Tenho para mim que só os cidadãos do Mundo, incluindo a importantíssima e vital participação do povo democrático norte-americano que, embora ferido, tem que acordar antes que seja tarde demais, poderão parar tal loucura pugnando, sem tibieza nem concessões, pelos Direitos, Liberdades e Garantias a que todos os cidadãos do mundo têm direito.
NÃO HÁ DOIS CAMINHOS, SÓ HÁ UM: o da Justiça, o da Equidade, o da compaixão, do respeito pelo sagrado que é a Vida, o da Coerência, o dos Princípios, dos Valores, das Regras e dos Tratados internacionais que têm de ser válidos e iguais para todos, sem excepção.”
FERNANDO DE LA VIETER NOBRE
Presidente da AMI
* Com a indevida apropriação pelos EUA do relatório enviado pelo Iraque às Nações Unidas dia 7 de Dezembro de 2002, mais uma humilhação foi infligida às NU e a todos os restantes países (menos o Reino Unido?). A Noruega, país membro não permanente do Conselho de Segurança das NU assim, e muito bem, o sentiu e manifestou.
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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