O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
sexta-feira, fevereiro 21, 2003
GAIA - ABUNDÂNCIA
Gaia eu te canto...
Rainha e deusa, eu te invoco:
Tu és toda-poderosa, e as minhas necessidades
são tão pequenas.
“O mais famoso oráculo do mundo antigo, Delfos, pertencia a Gaia muito antes de um intruso, o deus Apolo, se Ter apoderado dele.
Os gregos podem Ter tomado o seu santuário, mas não conseguiram eliminar Gaia nem o seu culto. E por isso fizeram o que fazem em geral os conquistadores aos deuses e as deusas que se revelam supremos e invencíveis: incorporam-nos na sua própria mitologia, dando-lhe o nome da deusa mais antiga, aquela que existia antes de tudo o resto.”
A ela eu canto, à Mãe de todos nós,
Antiga, sólida como uma rocha e bela.
A ela eu canto, à que nutre,
Aquela de quem tudo se alimenta.
Gaia eu te canto.
Sejas tu quem fores,
estejas onde estiveres, ela alimenta-te
do seu seio sagrado, tesouro de vida.
Colheitas generosas, tu colhes e
belas crianças e a plenitude da vida:
São estes os seus dons.
Louva-a por isso.
(adaptação de R. L.)
in “O Caminho da Deusa” de Patrícia Monaghan
No BANGLADESHE uma Virgem chora...
Uma imagem de pedra...
“Antiga. Sólida como uma rocha e bela,
Mãe de todos nós...
Chora pela guerra e a miséria dos homens...
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