"Nisto, o Anjo que eu vira de pé sobre o mar e a terra levantou a mão direita para o céu e
jurou por aquele que vive pelos séculos dos séculos — que criou o céu e tudo que nele existe,
a terra e tudo o que nela existe, o mar e tudo que nele existe —: já não haverá mais tempo!"
(Apocalipse, 10, 5-6)
"En el mistico hay fruicíon, goce, delectacion en la experiência extrema a la que su entera nturaleza es arrastada:
un movimiento de apertura, de irresistible salida y negación de los proprios limites, de destrucción de la identidad de si mismo
por unión a través del éxtasis o júbilo amoroso"
José Miranda in EL UNIVERSO IMAGINÁRIO
PORQUE...
Porque os outros se mascaram e tu não.
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão.
Porque os outros têm medo e tu não.
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam e tu não.
Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis e tu não.
Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam e tu não.
SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDERSEN
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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