O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, julho 10, 2003



CARRUAGEM PARA MULHERES


Um livro escrito por uma mulher indiana, à procura da sua verdadeira identidade.


Anita Nair



CARRUAGEM PARA MULHERES


Um livro para ler e apanhar boleia, dentro da mesma carruagem; as mulheres indianas marcadas por uma sociedade milenar que as reduz a pouco mais do que uma sombra dos homens.



CARRUAGEM PARA MULHERES...


Um livro que marca a diferença e onde a consciência do Ser Mulher o atravessa constante a par da sua tragédia...
Um livro para todas as mulheres...com mulheres de verdade lá dentro!


A resposta das mulheres a si próprias, um novo ECO de si mesmas a percorrer a terra!
Não mais um livro cor de rosa de mulheres em busca de homens e de amantes, mas de si mesmas e de restabelecer uma dignidade própria.


“Pode uma mulher independente ser feliz?”


Sim, é a resposta e uma nova esperança no sentir-se e no pensar-se MULHER!


(...) “As mulheres recorrem às mães quando não podem recorrer a mais ninguém. As mulheres sabem que só uma mãe poderá descobrir uma réstia de compaixão e amor quando em todos os outros estão desfeitos em cinzas.”



In “Carruagem para Mulheres”
Anita Nair

Dom Quixote (Ficção Universal)




NOTA À MARGEM

As mulheres indianas, ao contrário de nós, ocidentais, não tendo ainda nas suas vidas a mescla de liberdade e independência que os homens concederam às mulheres no Ocidente, conseguem estar mais perto de uma consciência do seu ser como mulheres em busca de uma identidade que lhes falta e afirmarem-se na sua feminilidade com muito mais autenticidade. Este livro assim o prova. Nunca em livro algum de escritoras ocidentais encontrei tanta originalidade na expressão multifacetada da Mulher genuina. A mulher que quer ser livre mas continuando fiel à sua essência.

1 comentário:

Amenis.f.joa disse...

Em minha correria diaria não l`.Pretendo!!! porque amo e adoro mulheres originais a suas raizes.Obrigado por permitirme.Vejam blogspot:kokiluxedoamenis.E deixem recados maos ou bons.meninas rs.rs.