O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, outubro 13, 2003



"MAS SE A DEUSA DOS TEMPOS PRIMORDIAIS FOI PARTICULARMENTE
VENERADA EM TODO O PRÓXIMO ORIENTE, O CRISTIANISMO E SOBRETUDO O ISLÃO
EXPULSARAM-NA VERGONHOSAMENTE DAÍ."


IN "A GRANDE DEUSA" de Jean markale



HOJE, DIA 13 DE OUTUBRO CELEBRA-SE EM FÁTIMA
MAIS UM APARECIMENTO DE NOSSA SENHORA...
Cem mil peregrinos rezam e pedem talvez Paz no mundo e a salvação das suas almas...



Eu peço que a Mulher seja livre e igual a si própria!
Peço que a Mulher seja tão sagrada como a Deusa o era e que a mãe de cada um de nós seja tão sagrada como a Mãe do Homem que eles rezam.
Quero que a Mãe viva e de carne e osso seja amada e consagrada em todo o mundo e que cada Mulher seja respeitada como ela em si mesma merece, e não só como mãe, amante e irmã do homem.




O SAGRADO E O PROFANO


"Hoje em dia, tudo se tornou profano. As funções do princípio feminino, dar nascimento e alimentar, perderam o seu carácter mágico e sagrado; o corpo da mulher tornou-se profano.

Em certas épocas, o erotismo era de essência sagrada: os atributos da dupla função do princípio feminino – o ventre e os seios – eram ao mesmo tempo desejados e respeitados como atributos sagrados.
As relações de ligação com a Natureza são a imagem das relações que temos com a mulher – veículo privilegiado do princípio feminino. A nossa civilização já não respeita a Natureza da mesma maneira que já não respeita a mulher, o princípio feminino e os valores que ela veicula."



"CABE ÀS MULHERES REDESCOBRIR O FEMININO,
DAR À LUZ UMA ALMA NOVA,
CAPAZ DE ASSUMIR A SUA DIMENSÃO CÓSMICA"


Antónia de Sousa

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