Nobel da Paz às Mulheres
"Um dia na vida de uma mulher muçulmana sob um regime islamista
daria para chorar durante um século." RUI
Na Bélgica, a violência conjugal é a maior causa de invalidez feminina entre os 15 e os 44 anos. Como faz tanto sentido não regionalizar o Prémio Nobel da Paz atribuído a Shirin Ebadi...
O islão actual é um aborto civilizacional medonho. Um ataque quotidiano aos mais elementares direitos humanos. Um atentado permanente à mulher e à feminilidade. Que o Ocidente tem escandalosamente ignorado, por não influír nas jazidas de petróleo. Um dia na vida de uma mulher muçulmana sob um regime islamista daria para chorar durante um século.
Por outro lado, neste canto próspero do universo, a violência contra a mulher não está institucionalizada, mas está encoberta em visões falocêntricas do mundo. Persistem a brejeirice, a despersonalização e o egoísmo marialva. Os tiques de atraso cultural permanecem ainda em todas as sociedades ricas. A violência entre casais ou contra as mulheres não está no topo das prioridades governativas ou policiais dos vários países, nem vende jornais como a libertação provisória de um político ou os erros das arbitragens de futebol. A verdadeira democracia também aqui está por cumprir.
Texto retirado na íntegra de O BISTURI
NOTA À MARGEM
Eu ia escever uma um texto longo, mas depois de ler este fiquei sinceramente impressinonada por serem as palavras de um Homem inteligente e sensível e português a dizê-las e não como eu ouvi ontem na Rádio Renascença um "Senhor" dizer não compreender como é que se dava um Nobel a uma mulher que só lutava pelos direitos das mulheres...e ria-se o pobre de espírito (e ainda queriam o Nobel para o Papa? - por isso lhes venha a eles o reino dos céus e da terra, em que a mulher é nada...)
Não sabe o coitado que são as Mulheres que mais têem a ver com A PAZ em essência e e o equilíbrio do Mundo?!
E porque o domínio de metade da Humanidade sobre a outra metade que são as mulheres provocou o estado de sítio em que o mundo está e em que a Guerra a fome e o ódio permanecem como extensão do falocratismo social e psicológico e que reina tanto no Ocidente como no Oriente há milénios?!
Nesta linha, bem machista, bem portuguesa...todos os senhores falantes de tudo o que é sítio público em geral e até governamental ou partidário, usam as mulheres em casa, as suas mulheres, as primeiras damas do jogo social político ou caseiro e as suas segundas damas para secretárias ou ministras e todos misóginos e condescendentes dão-se por contentes por as ter em "paridade".
(Eh, eh, eh)... Eu acho que a minha amiga
MELUSINE andou aqui a segredar-me qualquer coisa ao ouvido, mas eu já lhe disse que vá lá para a página dela...mas ela não resiste em meter o bedelho...é mesmo Bruxa!
(...) "A atribuição do prémio pode ser lida como um sinal de apoio às mulheres e às forças reformistas do Irão que, apesar de controlarem o Governo, atravessam uma fase particularmente difícil.
Mas o objectivo do comité norueguês é mais largo: distingue simbolicamente uma muçulmana moderna, num momento de grande tensão entre o Ocidente e o mundo islâmico, e num momento em que este se debate entre os impulsos de modernização e a expansão dos fundamentalismos.
"É um apoio ao diálogo e a melhores relações entre o mundo ocidental e o mundo islâmico", resumiu o primeiro-ministro norueguês Kjell Magne Bondevik.
in PÚBLICO
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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