A PROPÓSITO DAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES...
(...) “Os partidos proclamam que só graças a eles a mulher não é mais descriminada nem mais explorada, nem mais violentada. E continuam a descriminar as mulheres.
(...)
Nas sociedade mais democráticas, os mecanismos egualitários, são permanentemente actualizados e afinados, para o rápido sucesso da igualdade/paridade. Na nossa sociedade, os progressos são de lesma. A convergência acelerada para níveis igualitários é rara na agenda política e na agenda dos media. As palavras abortam as acções. Para descriminação e para as vítimas da violência de toda a espécie, não faz sentido falar do dia da Mulher, mas da vida das mulheres. Das descriminadas, violentadas e violadas. Das idosas atoladas na pobreza, exclusão, solidão, no inferno das bichas de espera e insuficiência de pensões. Das divorciadas vítimas da inificácia de tribunais e abusos dos ex-maridos."
(...)
De Teresa Ribeiro da Cunha (Membro do European Women Lobby)
Excerto de artigo em “Ponto de Vista” in D.N. 2004)
NOTA À MARGEM:
Por mais asco que os políticos e a política me dêm, por mais repulsa que a sua cegueira e oportunismo em se servirem da mulher e do "povo" ou aberrantes criaturas falarem em nome de Portugal, ainda é maior a minha repulsa pelos padres que falam em nome e defesa da família, das mulheres ou das crianças, pois não têm que se imiscuir na vida pública e muito menos avaliar da vida conjugal que não têm ou da liberdade de escolha da mulher que eles condenaram à inferioridade social e espiritual através dos seus dogmas e tabus! Preguem aos que frequentam e aderem às suas igrejas, mas não à sociedade civil!
Sempre que ouço e vejo um padre, apesar de engravatado, a falar na telivisão fico arrepiada e só me lembro da Inquisição...
É concerteza a minha memória ainda viva das fogueiras...
R.L.P.
Sem comentários:
Enviar um comentário